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Projeto social acolhe vítimas de violência doméstica em Paraisópolis através da costura

O projeto ‘Costurando Sonhos Brasil’ acolhe mulheres vítimas de violência doméstica através da costura na segunda maior favela de São Paulo

Projeto social acolhe vítimas de violência doméstica em Paraisópolis através da costura
Projeto social acolhe vítimas de violência doméstica em Paraisópolis através da costura – Freepik

Quando pensamos em soluções para as vítimas da violência que ocorre dentro de casa, o que passa pela sua cabeça? O projeto Costurando Sonhos Brasil foi idealizado para apoiar vítimas de violência doméstica de maneira diferenciada. A ação visa atender e acolher mulheres de Paraisópolis, segunda maior comunidade de São Paulo, que vivem em situação de vulnerabilidade econômica e psicológica, de baixa escolaridade, autoestima e desempregadas.

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Projeto social acolhe vítimas de violência doméstica em Paraisópolis

A iniciativa procura qualificar mulheres da comunidade para o ofício de corte e costura, na utilização de máquina reta e overloque. Ganhou fins industriais quando o SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) doou 30 máquinas de costura industrial para a organização do projeto.

Com diversas coleções lançadas, o Costurando Sonhos conta com uma consultoria de representantes de grandes grifes, além de parceria com outras empresas e total apoio de moradores, do comércio de Paraisópolis e da Associação Das Mulheres da Comunidade.

Vítimas de violência doméstica em Paraisópolis criam coleção de roupa

As costureiras do projeto e a estilista Stephany Ramos, designer de moda especializada em sustentabilidade,
criaram uma coleção focada no humano. “O método de design adotado para desenvolver a coleção da marca
Costurando Sonhos, permite direcionar o olhar do designer para o processo do projeto, sendo este mais
importante que o resultado final”, explica a coordenadora do Costurando Sonhos Brasil, Suéli Feio.

Lançado em 2018, o projeto já capacitou mais de 300 mulheres. No primeiro ano, foram 40 mulheres, sendo que
30% estão trabalhando nas indústrias e 10% na ala de empreendedorismo, um espaço onde criam e produzem
ecobags, necessaire, estojos, entre outros produtos, vendidos em feiras, e-commerce e pela página do Costurando Sonhos no Facebook.

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Os valores recebidos pelas vendas dos produtos são para manter o projeto que atualmente conta com a parceria
do SENAI-SP e DUDALINA, com doação mensal de retalhos, proporcionando as mulheres a confecção dos produtos.

Confira algumas publicações:

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