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Resíduos ou matéria-prima?

Lixo para alguns, matéria-prima para outros. Com base nesse conceito, a B2Blue intermedeia o fluxo de resíduos industriais

Resíduos ou matéria-prima? – Daniela Toviansky/ Exame PME

Você sabia que a maior parte de resíduos sólidos pode ser reciclada e transformada em matéria-prima para diversos tipos de negócios? E melhor: isso traz inúmeros benefícios ambientais e ainda gera renda tanto para quem compra quanto para quem vende as sobras industriais. Visionária, a B2Blue apostou nisso. Há três anos configurada como comércio eletrônico, a empresa transforma em oportunidade de negócio o que antes era jogado fora. “Os resíduos são anunciados no site, gratuitamente, e avaliados por uma equipe de especialistas ambientais. O sistema conecta, de maneira inteligente, as empresas que querem se desfazer das sobras e as que têm interesse em comprá-las”, explica a fundadora da plataforma Mayura Okura (foto), formada em gestão ambiental. As oportunidades são diversas. O que era resto de espuma pode virar enchimento de bichos de pelúcia. Sobras de borracha acabam se transformando em sola de sapato. O vidro, 100% reciclável, pode ser empregado na confecção de vasos. Outro exemplo? A indústria de fraldas Mantas Brunela fornece as sobras de plástico do produto para a Wisewood. Esses resíduos, nas mãos da empresa que produz madeira ecológica, viram cruzetas, dormentes e mourões (cercas para fazendas). O resultado, além da receita da B2Blue, que vem da comissão sobre as transações, é o beneficiamento de 1 mil toneladas mensais de resíduos sólidos.

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