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Precisamos falar sobre isso! No Dia Mundial da Osteoporose, confira dicas para evitar um futuro sem a doença

A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) reforça a importância da campanha e alerta para a prevenção à patologia, que não tem cura

Precisamos falar sobre isso! No Dia Mundial da Osteoporose, confira dicas para evitar um futuro sem a doença – Freepik / Racool_studio

O mês de outubro conta com algumas das datas simbólicas de maior relevância para a população idosa. Além do Dia Mundial do Idoso — 01/10 — há o 20 de outubro, ontem, quarta-feira, reservado para a conscientização de uma doença que afeta grande parte do público mais velho: a osteoporose. A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) reforça a importância da campanha e alerta para a prevenção à patologia, que não tem cura. 

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A osteoporose é uma enfermidade caracterizada pela redução da qualidade e da densidade mineral óssea, causando predisposição à fragilidade dos ossos e risco aumentado de fraturas. Estima-se que a cada três segundos ocorra uma fratura osteoporótica em algum lugar do planeta. São aproximadamente nove milhões de fraturas, anualmente, em todo o mundo. Cerca de 15 milhões de pessoas convivem com a doença no Brasil atualmente, conforme o Ministério da Saúde.

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“Existem muitos fatores de risco que aumentam a chance de desenvolver osteoporose, sendo dois dos mais significativos o sexo e a idade. Mulheres com mais de 50 anos ou na pós-menopausa têm maior risco. Isso porque elas sofrem rápida perda óssea nos primeiros dez anos após a menopausa, devido à redução dos níveis de estrogênio, hormônio que protege contra a perda óssea excessiva”, explica a médica Ana Cristina Canêdo, secretária geral da SBGG. 

A osteoporose também afeta os homens e pode ser ainda mais fatal para eles. “Espera-se que cerca de 80 mil homens fraturem o quadril anualmente. Além disso, eles têm maior probabilidade de morrer um ano após a fratura do quadril. A osteoporose pode ocorrer em pessoas de todas as raças e etnias. Em geral, no entanto, brancos e asiáticos possuem maior risco”, pontua.

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Ela explica que a patologia possui um forte componente genético, sendo considerada uma doença poligênica. Isto significa que o histórico familiar está muito relacionado ao risco de ter a doença. Por isso, é preciso dar atenção aos sinais. Ter pais ou avós com indícios de osteoporose, como fratura no quadril após uma pequena queda, está associado a um risco maior de desenvolver a doença.

Os locais mais comuns atingidos pela osteoporose são a coluna (vértebras), a bacia (fêmur), o punho (rádio) e braço (úmero). Ana Cristina esclarece que, entre estas, a fratura mais perigosa é a do colo do fêmur: “Um quarto dos pacientes que sofrem esta fratura morrem dentro de seis meses e os que sobrevivem apresentam uma redução importante da qualidade de vida e independência”.

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Doença Silenciosa

A osteoporose é uma doença silenciosa, raramente apresenta sintomas antes que chegue a um estágio mais grave, isto é, uma fratura óssea. O ideal é que sejam feitos exames preventivos periódicos para ela ser diagnosticada a tempo de se evitar as fraturas. O principal deles para o diagnóstico da osteoporose é a densitometria óssea (DMO).

Tratamento

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O tratamento para a osteoporose deve incluir exercícios, suplementação de cálcio e vitamina D, bem como um bom aporte de proteínas. Há diversas classes de medicamentos que poderão ser utilizadas, porém, a seleção do medicamento deverá ser feita pelo médico especialista de acordo com as particularidades de cada paciente. Além disso, medidas para melhora do equilíbrio e marcha são importantes estratégias para a prevenção de quedas e  fraturas.