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Da mesma forma que fazemos dieta alimentar, devemos fazer uma ‘dieta de más notícias’

Na coluna desta semana, Jamar Tejada fala sobre a importância de não entrarmos em sintonia profunda com o que não faz bem para a nossa mente e para o corpo, de maneira geral, como as notícias ruins

Já pensou em fazer uma dieta das más notícias? Depois desse texto, talvez você considere! – Freepik

Se antes do coronavírus a vida já não estava fácil, agora então… Somam-se todas as dificuldades, responsabilidades e correrias do dia a dia que já existiam antes, com a insegurança e medo dos dias atuais, como o pavor das contas que continuam chegando, preocupação com a nossa saúde, com a dos nossos familiares, incertezas e mais incertezas … Aí você liga a televisão, numa tentativa frustrada de distrair a cabeça e se depara com gráficos de contaminados e mortos, ranking dos países mais afetados, queda da economia, pobreza mundial, assassinatos, queimadas na Amazônia, sem falar de uma política maravilhosa… Enfim é “só alegria”. É… Foi por isso que há cinco anos ou mais decidi que não assisto mais a noticiários e passei a praticar o que chamo de dieta de más notícias.

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Lembro quando minha vó dizia: “Não fique assistindo a filmes de terror menino, que depois não vai dormir direito!”. Embora escutasse e não levasse a sério, essa frase tem lógica e até comprovação científica, a velha sabia! Infelizmente a gente precisa provar para crer.

Também não estou falando que sou contra os filmes de terror, eu mesmo assisto a muitos, desde que acompanhado, à luz do dia e com todas as portas dos armários trancadas! O fato é que notícias tristes, assim como os filmes pesados, interferem, sim, em nossas emoções e geralmente não de forma positiva!

Na Universidade da Califórnia(EUA), em Irvine (UCI), foi realizada uma pesquisa com 4165 voluntários por longo prazo, na qual o foco do estudo foram os eventos de “traumas coletivos”, como atentados terroristas e desastres naturais, e se constatou que quanto mais notícias negativas uma pessoa acompanhava maior a probabilidade dela ficar triste, assim como maior a probabilidade dela continuar se alimentando com esse tipo de notícias… Um péssimo ciclo vicioso de negatividade.

Tudo bem assistir a uma notícia triste, impactante ou mesmo assustadora, afinal não podemos viver numa bolha, mas temos que prestar atenção quando isso deixa de ser saudável, quando o pensamento negativo, o medo e até mesmo a curiosidade pela tragédia passam a fazer parte da nossa rotina de vida, resultando em ansiedade descontrolada, depressão e até pânico.

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Outro ponto que devemos ficar alertas é com o fato de virarmos divulgadores de negatividade. Já percebeu que existem criaturas que adoram contar tragédias? Quase toda família sempre tem uma tia chata com esse perfil. Verdadeiros detetives de desgraças, que buscam o terror do que acontece lá fora para mascarar sua própria vida sem cor, acreditando que dessa forma vão atrair atenção quando, na verdade, só criam uma imagem negativa a seu respeito — mesmo nem sempre sendo pessoas negativas, pois há uma diferença bem grande entre ser um divulgador de negatividade e ser a negatividade em pessoa. Cuidado, as pessoas podem te confundir.

Da mesma forma que fazemos dieta alimentar, devemos fazer uma “dieta de más notícias”, de tudo aquilo que nos aterroriza. Precisamos mudar o foco, escolhendo  informações realmente relevantes, que nos façam crescer como indivíduos ao invés de nos colocar em posição de contínuo alerta.

Não devemos sair consumindo qualquer informação, imagem, ou filme. Nos jornais existem várias sessões. Só lêem os classificados quem busca alguma necessidade, ou seja, só busque aquilo que realmente te acrescenta, controle a qualidade e quantidade das porções! Não podemos mudar o mundo, mas podemos filtrar a água suja que em nós o mundo jorra.

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