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Amor ou doença? Psicóloga lista 3 sinais que indicam que você está em um relacionamento abusivo

Na semana do Dia dos Namorados, a psicóloga Daniela Faertes, especialista em terapia cognitiva e mudança de comportamentos prejudiciais, deu três dicas para identificar se você está em um relacionamento abusivo

Psicóloga indicou os principais sinais de um relacionamento abusivo – Pexels

“Troca o batom”, “essa saia está muito curta”, “não gosto daquele seu amigo” são frases ouvidas constantemente por mulheres que vivem um relacionamento abusivo. Na maioria das vezes, essas relações não começam com muitas afrontas, mas vão se revelando com o tempo, como explica a psicóloga Daniela Faertes, especialista em terapia cognitiva e mudança de comportamentos prejudiciais.

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“Inicialmente, o namoro tem um tom apaixonado e vai se tornando abusivo. Por isso, às vezes, apresentamos alguns preconceitos sobre como a pessoa não percebeu essa situação desde o começo. No entanto, apesar do abusador revelar alguns comportamentos com o passar dos dias, o que vai torna-lo tóxico é a constância dessas ações”, explica a expert.

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Mas como observar que algo mudou e as coisas não vão bem? Daniela Faertes dá três dicas a seguir. Confira:

1. Você pode começar observando se está em constante estado de tensão, no sentido do medo. Pessoas que pedem desculpas com frequência e omitem determinadas situações para amigos e familiares, por vergonha ou medo do julgamento, podem vivenciar uma relação tóxica.

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2. Se você passou a se isolar mais do que antes e sente que a sua autoestima e autoconfiança estão diminuindo por conta do parceiro, também precisa ficar alerta. Pequenas frases vão minando a autoestima, como “você não vai dar conta disso” ou “fulano é bem melhor nisso”. É o que chamamos de ciclo do abuso. Nessas situações, a vítima fica mais vulnerável e suscetível de se prender àquele relacionamento, achando que não conseguirá de desvencilhar e encontrar outra pessoa.

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3. A pessoa que vivencia isso diariamente, muitas vezes, não consegue sair deste cenário porque não acredita no que é capaz, por dependência financeira, emocional ou não ter uma rede de suporte estruturada. Se você está passando por isso, a primeira coisa que deve fazer é procurar ou retomar a rede de suporte social que tinha antes de viver essa relação. Se você não tiver, construa! É importante ter amigos e familiares que apoiam o seu crescimento sempre por perto.

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Psicóloga Daniela Faertes: Formada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), é especialista em terapia cognitiva e mudança de comportamentos prejudiciais. Especializou-se por renomados institutos nos Estados Unidos e também pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), IPUB – UFRJ e Instituto Albert Einstein. Atuou no Serviço de Psiquiatria da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro e, como supervisora, coordenou o núcleo de tabagismo e criou o setor de amor patológico. É uma das pioneiras em trazer para o Brasil os novos modelos e técnicas de Psicoterapia Cognitiva. É membro da American CognitiveTherapyAssociation e professora convidada da PUC-Rio de graduação e pós-graduação. Faz atendimento nas áreas de mudança comportamental, bem-estar, transtornos psiquiátricos, dependência química e outras compulsões. Atualmente, é Diretora do Espaço Ciclo no Rio Janeiro, palestrante e supervisora clínica e de Grupos de Estudo em Terapia Cognitivo. 

 

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