Estudiosos desenvolvem software que lê pensamentos em tempo real de pessoas com paralisia

Revolução científica! Pesquisadores da Universidade da Califórnia, em Berkeley, desenvolveram um novo algoritmo de Inteligência Artificial. Ele é capaz de decodificar sinais elétricos do cérebro humano, descobrindo o que a pessoa está pensando – e tudo isso em apenas 0,08 segundos! O avanço garante benefícios para o tratamento de pessoas com paralisia e muitas outras áreas da medicina.

Como funciona a tecnologia?

A nova tecnologia promete ser até 100 vezes mais rápida do que outros softwares já desenvolvidos. Ele funciona quando conectado a um chip cerebral com 253 eletrodos, e traz diversos benefícios para o tratamento de pessoas com algum tipo de paralisia. Ou seja, pacientes que são incapazes de falar conseguirão se comunicar rapidamente e de forma assertiva.

Para provar o seu funcionamento, se realizou um teste com uma mulher que sofre de paralisia total. Primeiramente, através de gravações de falas dessa paciente (antes de ela perder os movimentos), os especialistas alimentaram o sintetizador de voz. Assim, conforme a paciente pensava em palavras e frases, suas falas eram traduzidas pelo sistema. Incrível, né?

Quais são as possibilidades?

A inovação não para por aí! Segundo os pesquisadores, o objetivo é que o sistema seja cada vez mais atualizado, até atingir a capacidade de captar entonações, nuances emocionais e expressões relacionadas aos pensamentos. Desta forma, será possível uma comunicação cada vez mais real com o paciente que está paralisado.

Além disso, o software pode trazer muitos benefícios para a área da saúde, além de ler pensamentos em tempo real: controle de próteses, auxílio no tratamento de distúrbios psicológicos e até facilitação da comunicação entre seres humanos e máquinas.

Atividades físicas melhoram prognóstico de pessoas com câncer

A prática de atividade física melhora o prognóstico e reduz a taxa de mortalidade em pessoas que já eram ativas e tiveram o diagnóstico de câncer. É o que revela um estudo publicado recentemente no ‘British Journal of Sports Medicine’. Primeiramente, os autores avaliaram a progressão da doença em 28.248 pacientes oncológicos em estágio 1. Depois, constataram que o grupo que se exercitava por mais de 60 minutos semanais de forma moderada teve um risco 27% menor de progressão do tumor. Ademais, mortalidade foi 47% menor se comparado aos que eram sedentários.

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