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Arquitetura da paz – Divulgação

Depois de 35 anos carregando sua câmera, o fotógrafo americano Michael O’Neill passou por uma cirurgia que o deixou com o braço direito paralisado – justamente o que ele usa para trabalhar. Os movimentos só voltaram depois de um ano, com meditação e ioga, práticas que se tornaram indispensáveis na sua vida. Ao longo dos dez anos seguintes, mergulhou no assunto e fotografou gurus e mestres da ioga na Índia e nos Estados Unidos, imortalizando-os em seu livro On Yoga: The Architecture of Peace (ed. Taschen, sem tradução para o português). Encantado com a obra, o cineasta pernambucano Heitor Dhalia quis descobrir o que os retratados têm a dizer sobre o nosso tempo e
refez o trajeto, junto de Michael, numa jornada que deu voz a alguns dos mais importantes iogues da atualidade. No documentário – que leva o mesmo nome do livro –, cineasta e fotógrafo trazem temas como a felicidade, o ego, a vida e a morte, em uma extensão profunda da obra original. “O mundo vive grandes conflitos; há muitas perguntas a serem respondidas”, afirma Heitor. Previsto para chegar aos cinemas brasileiros neste mês, o filme faz refletir sobre
os caminhos que temos para compreender a vida.

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