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Nosso jeito de criar

O artesanato de raiz, promovido pela ArteSol, chegou ao comércio virtual. Agora esse belo patrimônio está mais pertinho da gente

Nosso jeito de criar – Divulgação
Um giro pela loja Artiz, localizada no Shopping JK Iguatemi, em São Paulo, é sufi ciente para dimensionar o universo de belezas criadas manualmente Brasil afora.
Com a chancela da ONG Artesanato Solidário (Arte- Sol), que batalha pelo reconhecimento desse patrimônio e pela autonomia econômica dos artesãos, a marca
chegou ao mundo virtual através da plataforma Th e Concept, dedicada a produtos ecologicamente corretos e que valorizam os saberes tradicionais. Agora ficou fácil
encontrar presentes singulares e peças únicas que enaltecem a nossa cultura mais genuína. A exemplo da bolsa de marchetaria (R$ 2250) assinada por Maqueson
Silva, do Acre. O artesão, que nasceu em um seringal na Floresta Amazônica, ainda cria desenhos inspirados na fauna, flora, cores e lendas da selva tropical. O cearense
João Gomes, por sua vez, vive em Brasília, onde se serve da beleza rústica e exótica do capim-colonião para a produção de suas sofisticadas peças de cestaria (R$ 1150). Abundante no cerrado brasileiro, a matéria-prima sempre foi utilizada para alimentar o gado, mas hoje encorpa os mais diferentes objetos. De Muzambinho, Minas Gerais, vem a luminária Ipê (R$ 3140), da marca Yankatu, da designer Maria Fernanda Barros. A peça, que simboliza essas radiantes árvores onipresentes no sul de Minas, possui base maciça de ipê e cúpula de fuxicos em tecido naturalmente tingido. Nesse acervo 100% tupiniquim há também louça cabocla, cerâmica marajoara, entalhe em madeira, tramas de tucumã e buriti, rendas as mais delicadas e outras tantas riquezas transmitidas de geração em geração. “Conectamos artesãos, comerciantes, instituições e consumidores para manter essa expressão ativa e em rede”, destaca Sonia Quintella de Carvalho, presidente da ArteSol.
Nos destaques, bolsa de marchetaria de Maqueson Silva (AC), cesto de capim-colonião de João Gomes, hábil no manejo de qualquer matéria-prima do cerrado, e luminária
com fuxicos da Yankatu com artesãos de Muzambinho (MG)

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