Não pratique Tsundoku! Japoneses criam expressão para a arte de comprar livros e não lê-los
Ter uma estante cheia de livros não indica que você é um leitor assíduo se você pratica o Tsundoku

Ter uma estante cheia de livros não indica que você é um leitor assíduo se você pratica o Tsundoku
O fato de ter uma estante cheia de livros não necessariamente indica que você é um leitor assíduo e intelectual! Você certamente conhece ou é uma pessoa que adora adquirir livros, mas não consegue lê-los.
Existem algumas palavras por aí que são brilhantemente evocativas e, ao mesmo tempo, impossíveis de traduzir completamente e Tsundoku é uma daquelas palavras que entendemos bem seu significado, embora não exista uma tradução literal.
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Japoneses definem termo para representar a pilha de livros acumulados sem serem lidos
O termo tsundoku se refere a prática consumista de comprar livros e não lê-los, deixando-os acumulados em casa sem uso. Embora não exista uma palavra equivalente ao tsundoku em português, podemos traduzi-la para “tenho pilhas de livros por toda parte”.
A prática não é bem vista já que o ato de acumular bens, mesmo livros, não é saudável e indica uma certa dependência consumista sem um objetivo. Já que eles acabam não sendo lidos nem emprestados. De acordo com a cultura japonesa, acumular livros sem lê-los demostra preocupações, dúvidas, medos e alegrias.
Origem do termo
A palavra remonta ao início do Japão moderno, a era Meiji (1868-1912) e tem suas origens em um trocadilho. Tsundoku, que significa literalmente pilha de leitura, é escrito em japonês como “Tsunde oku” e significa deixar algo se acumular.
Alguns abusos na virada do século trocaram aquele oku em tsunde oku por doku – que significa ler. Então, como tsunde doku é difícil de dizer, a palavra se misturou para formar tsundoku.