Consciência plena
A dificuldade de manter o foco, já no começo do século passado, chamava a atenção do mestre russo George Ivanovitch Gurdjieff

A dificuldade de manter o foco, já no começo do século passado, chamava a atenção do mestre russo George Ivanovitch Gurdjieff
O termo mindfulness, cada vez mais em voga nos dias de hoje, já era motivo de refl exão – e preocupação – para o filósofo George Ivanovitch Gurdjieff . Segundo ele, se o homem não está atento ao presente, não é capaz de se conectar ao que realmente importa. O mestre dizia que um dos motivos dessa “falta” de foco seria a agitação do mundo exterior. E oferecia uma maneira prática de escapar desse ladrão de consciência: educando a percepção dos sentidos. Mais exatamente observando, dia a dia, como se manifestam nossos três centros: mental, emocional e sexual. As dificuldades no trabalho podem surgir, por exemplo, quando o centro emocional se sobrepõe ao mental – é quando o coração fala alto demais e não damos ouvidos à razão. Ao separar as mensagens que recebemos desses centros, identificando em qual deles está a origem dos problemas, aumentamos a chance de responder de maneira mais equilibrada às diferentes situações.