Não gosta de dançar em festas e baladas? Veja o que isso significa!

Especialistas explicam que esse comportamento pode estar relacionado ao ambiente familiar, a experiências negativas e, principalmente, ao emocional

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Especialistas explicam que a aversão ao ato de dançar pode estar relacionada ao ambiente familiar, a experiências negativas e ao emocional – Canva Equipes/Jacob Lund

Em toda festa, vemos as pessoas que se jogam na pista e outras que preferem ficar sentadas, conversando ou só aproveitando a música. Há ainda aquelas que podem até sentir vontade de dançar em algum momento, mas dificilmente o fazem. De acordo com os especialistas, existem diferentes explicações para esse comportamento, desde experiências ruins até a criação familiar.

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Dançar envolve prazer

Um levantamento, publicado pela revista científica ‘Nature Human Behavior‘, mostrou que a genética pode influenciar a capacidade corpo de se mover conforme a música. Além disso, segundo os pesquisadores, esse fator ainda impacta a quantidade de prazer durante a prática. No entanto, o principal motivo para algumas pessoas não gostarem de dançar está relacionado à saúde mental.

De acordo com profissionais, ao apresentarmos uma habilidade menor, em decorrência dos genes, o emocional, principalmente a autoestima, é afetado. Dessa forma, como apontam estudiosos da Universidade do Tennessee, passamos por uma vivência pouco prazerosa. Eles enfatizam que o medo do julgamento faz com que os indivíduos sintam insegurança e evitem dançar em público.

Ademais, os especialistas também associam essa atitude ao ambiente de criação. Isso porque, a forma com a qual a família interage socialmente é um espelho para o ser humano. Assim, aqueles que tiveram maior contato com as pistas e viram seus parentes dançando livremente estarão mais confortáveis para se jogar nos movimentos!

Benefícios da prática

É importante ressaltar, contudo, que muitos podem se sentir melhor aproveitando as festas e baladas de outras maneiras. Mas dançar um pouquinho, mesmo que em casa ou sozinho, faz bem não somente para o emocional, como ao corpo. Para o ‘Estado de Minas‘, a psicóloga Renata Borja afirmou que, durante a atividade, há liberação de endorfina e serotonina, hormônios responsáveis por combater o estresse e aumentar o prazer.

Além disso, a profissional enfatiza que dançar também auxilia o sistema imunológico e melhora a concentração. “Dane-se a vergonha. É para ser feliz agora. Livre-se das travas, do certo e errado, de que há só um jeito de fazer as coisas. Procure levar a vida com mais humor, se permita. Está com vontade de dançar? Basta colocar a música. Ao decidir fazer algo bom para você, estará investindo em sua saúde”, indicou.

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