Fazer refeições ao lado de pessoas queridas pode melhorar a saúde mental
A pesquisa chegou à conclusão que países que seguem o costume possuem um senso maior de apoio social e menores níveis de solidão

A pesquisa chegou à conclusão que países que seguem o costume possuem um senso maior de apoio social e menores níveis de solidão
O Relatório de Felicidade Mundial de 2025 revelou que compartilhar refeições está entre os preditores mais fortes que resultam em bem-estar. O mesmo é maior até que contratações e rendas. A pesquisa também chegou à conclusão que países que seguem o costume possuem um senso maior de apoio social e presenciam menores níveis de solidão. Ou seja, os que não seguem o mesmo hábito passam a ter um problema também na saúde mental. Saiba mais:
Segundo uma pesquisa publicada no ‘Adaptive Human Behavior and Physiology‘, as refeições compartilhadas estimulam o sistema de endorfina do cérebro. Este, por sua vez, é responsável por gerar confiança, ligações e prazer. Então as mesmas acabam sendo tão importantes quanto o ato de conversar. Já a divulgação do ‘Frontiers in Public Health‘ aponta que essas experiências em conjunto também contribuem para a redução do sentimento de solidão, tristeza e sofrimento emocional, ajudando, assim, no bem-estar mental.
Ademais, também já foi comprovou-se, no ‘Clinical Nutrition‘, que os adolescentes, que dividem esse momento com seus colegas, apresentam menos sintomas de ansiedade, estresse e depressão, em relação àqueles que não o fazem. Ou seja, os pesquisadores, em geral, concluem que esses instantes em união proporcionam apoio emocional e uma zona de conforto. Dessa forma, se tornam os remédios mais baratos contra as condições mentais que são o mal do século. Por fim, para diversos especialistas, esta também é uma maneira de perceber que as pessoas são reais, diferente da noção que é disponibilizada pelas redes sociais.