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A sustentável beleza de ser

Em um ambiente supercalmo, com boa música e mínimo impacto ao planeta, o salão A Naturalista oferece uma forma entusiasta de ficar bonita

Simone Prado – Victor Sanches

Demorou um pouco para a jornalista e designer gráfica Simone Prado descobrir que o que a deixava feliz de verdade era ser cabeleireira. O problema, como o marido bem lembrava, é que ela não gostava de ir ao salão, local barulhento, sempre com muita gente, em que se sentia pouco à vontade. Mas o que parecia um empecilho logo se mostrou seu trunfo. Há um ano e meio, depois de diversos cursos de corte e colorimetria de cabelos, ela criou um ambiente minimalista, em que atende com hora marcada – no máximo dois clientes de cada vez. E transpôs seu estilo de vida já calcado em alimentação orgânica e na antroposofia para os cuidados com a beleza. No salão A Naturalista, na charmosa Vila Madalena, em São Paulo, são utilizados apenas produtos que não contêm sulfatos, parabenos, silicones, óleos minerais, ftalatos, corantes e BHT. A ideia é oferecer o que há de melhor para ficar bonita sem agredir a pele e o planeta. “Aqui não há nenhum componente químico proibido em nenhum país. Grande parte dos produtos é orgânica. Se não tiver o selo de orgânico no produto, ele tem que ser, pelo menos, natural ou livre de qualquer química nociva”, explica. “Tanto que não faço relaxamento nem escova progressiva – pois não existe alternativa natural que consiga mudar a estrutura do cabelo.” E, para ser coerente com a proposta, todos os produtos são cruelty free (não testados em animais). Os veganos, que não podem usar nem cera de abelha ou lanolina, que vem da lã, também encontram opções. Além da sensação – e da certeza – de bons cuidados, o consumidor ainda tem outra facilidade ao seu alcance: na loja do salão estão à venda cosméticos verdes nem sempre fáceis de encontrar, como os da Surya Brasil, Keune for Pure, Bioart, Herbia, Sal da Terra Saboaria Artesanal, Cativa e Multivegetal.

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