Adaptar atividades físicas ao ciclo menstrual é estratégia para melhorar o bem-estar

A disposição da mulher é diretamente afetada pelas alterações hormonais que ocorrem durante ciclo menstrual, mas conhecer as diferentes fases pode ajudar a melhores desempenhos nas atividades físicas

Adaptar atividades físicas ao ciclo menstrual é estratégia para melhorar o bem-estar – Foto de Darina Belonogova no Pexels

A prática de atividade física é indispensável para a manutenção da saúde. Mas, é claro, nem sempre estamos dispostos a realizar exercícios por uma série de motivos. As mulheres podem notar essas mudanças na disposição de maneira mais acentuada devido ao ciclo menstrual.

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Porém, é possível utilizar essas alterações hormonais para benefício próprio, adaptando o tipo de exercício realizado para aquela fase do ciclo menstrual de forma a melhorar a disposição, tornar a prática mais prazerosa e até mesmo potencializar resultados. Para isso, é importante entender o que ocorre em cada fase do ciclo menstrual! Confira dicas de especialista:

Adaptar atividades físicas ao ciclo menstrual é estratégia para melhorar o bem-estar

Período menstrual: essa é a fase em que o endométrio, o revestimento da parede uterina responsável pela implantação do embrião, é eliminado através da menstruação.

“Por essa fase ser caracterizada por baixos níveis de progesterona e estrogênio, a mulher pode apresentar sintomas como cansaço, cólicas e, consequentemente, indisposição física. Logo, recomenda-se a realização de exercícios mais leves e com carga reduzida, que, inclusive, contribuem para diminuir o desconforto abdominal”, afirma o médico ginecologista Dr. Fernando.

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Período pós-menstrual: com o fim da menstruação, a mulher, por cerca de uma semana, tende a sentir-se mais disposta devido ao aumento na produção de estrogênio e na liberação de noradrenalina. “Esses hormônios melhoram a motivação e o desempenho durante as atividades físicas, interessante então aproveitar essa fase para realizar exercícios físicos mais intensos”.

Período fértil: É nessa fase, que dura cerca de 10 dias, que ocorre a ovulação, isto é, a liberação de óvulos pelos ovários.

“É nesse período em que a mulher tem mais chances de engravidar e, por isso, a produção de progesterona aumenta e a de estrogênio é reduzida, o que pode reduzir a força e a concentração, mas a disposição e a energia se mantêm. Logo, é possível seguir com os exercícios praticados durante o período pós-menstrual, somente com redução na carga e intensidade”, explica o especialista.

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TPM: A tensão pré-menstruação (TPM) refere-se ao período lúteo do ciclo menstrual, a fase após a ovulação e bem próxima de uma nova menstruação, marcando o fim do ciclo e durando cerca de uma semana.

“Sintomas como irritabilidade, cansaço, dor de cabeça, desânimo, retenção de líquidos e prisão de ventre são comuns nessa fase, o que faz com que a mulher se sinta desmotivada para praticar as atividades físicas. Mas o recomendado é realizar exercícios mais tranquilos, como ioga ou pilates, justamente para ajudar na recuperação do organismo e melhora do bem-estar”, aconselha o médico.

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Porém, é importante lembrar que o ciclo menstrual de cada mulher é único, com sintomas e durações diferentes para cada fase. Logo, o mais importante é que a mulher escute seu corpo e respeite seus limites e necessidades. Acompanhar o ciclo menstrual, seja por um calendário ou aplicativos, também é uma ótima maneira de passar por todas as fases de maneira mais tranquila, sem deixar os exercícios físicos de lado. 

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