Como a aromaterapia age no cérebro para minimizar dores e sintomas emocionais
Jamar Tejada, farmacêutico naturopata, explica como óleos essenciais podem ser incluídos na nossa rotina também

Jamar Tejada, farmacêutico naturopata, explica como óleos essenciais podem ser incluídos na nossa rotina também
Quando pensamos em depressão, ansiedade, tristeza, irritação ou qualquer sintoma comum desta época de pandemia, muitos imaginam que tomar um medicamento, seja ele alopático ou mesmo fitoterápico é a única alternativa para minimizar esses sentimentos ruins, negativos. O farmacêutico e homeopata Jamar Tejada, colunista da Bons Fluidos Digital, revela que este é um grande erro.
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“O nosso ambiente externo é reflexo direto do nosso interno, e a saúde da mente também tem que vir neste sentido: de dentro para fora. Fazendo uso de elementos tão simples, como ervas ou óleos essenciais podemos melhorar a energia externa e assim as energias internas se elevam”, diz o especialista.
E a explicação é fisiológica. “As pequenas moléculas presentes nas ervas e óleos essenciais, penetram diretamente nesta parte muito especial do nosso cérebro, que fica atrás do sistema olfativo e influencia nossas sensações e atitudes: o sistema límbico, que também é responsável por regular sentimentos, emoções, a memória e a energia física. Nosso cérebro é sensível aos aromas”, explica.
Para cumprirem essa função, Jamar comenta que os cheiros cítricos como bergamota, limão, lavanda, laranja e alecrim são os mais eficazes. “Basta colocar brasa em um recipiente, espalhar as ervas sobre as mesmas para defumar o ambiente, ou pingar gotas de óleos no chão do banheiro enquanto toma banho e/ ou sobre o travesseiro ou ainda colocar as ervas dentro dele, promovendo um sono mais tranquilo e um ambiente melhor energizado”, finaliza.
É importante lembrar que os óleos essenciais não podem, de forma alguma, serem aplicados diretamente na pele. Antes de qualquer coisa, precisa ser associados aos óleos vegetais ou bases neutras: cremes ou géis naturais.