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Como a prática de exercícios está relacionada com o menor risco de doenças cardiovasculares?

Maior frequência e intensidade de exercícios ajudam a diminuir risco cardiovascular, fazendo com que prática de atividade física torne-se abordagem de baixo custo para reduzir mortalidade

Como a prática de exercícios está relacionada com o menor risco de doenças cardiovasculares? – Foto de cottonbro no Pexels

Um estudo, que analisou 130 mil pessoas em 17 países de diferentes níveis socioeconômicos, inclusive no Brasil, apontou que a adoção de  políticas de incentivo ao exercício físico pode ajudar a reduzir a mortalidade e riscos de doenças cardiovasculares.

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“O hábito de realizar atividade física regular está relacionado a melhor controle de peso, melhora do diabetes, controle de pressão arterial e níveis de colesterol, além de um condicionamento cardiopulmonar”, afirma a cirurgiã vascular Dra. Aline Lamaita.

“Essa pesquisa não avaliou o efeito da atividade física, porque já é sabido que pessoas que praticam exercícios têm menor risco cardiovascular. Na verdade, o estudo constatou que existe uma proporção na qual quanto maior for a frequência e a intensidade da atividade física, menor é o risco de desenvolver algum problema cardiovascular”, completa a médica.

Como a prática de exercícios está relacionada com o menor risco de doenças cardiovasculares?

No estudo publicado no The Lancet, os pesquisadores constataram que a atividade física recreativa e não recreativa mais alta foi associada a um menor risco de mortalidade e eventos de doença cardiovascular em indivíduos de países de baixa renda, renda média e alta renda. As pessoas foram acompanhadas entre por 7 anos. O grande trunfo da pesquisa, segundo a médica, foi avaliar pessoas de países de baixa renda até países mais desenvolvidos – e o resultado foi semelhante em todos eles.

Para avaliar a relação entre frequência e intensidade da atividade física com risco cardiovascular, os pesquisadores separaram as pessoas em três grupos: as que fizeram exercícios mais leves e em menos de 150 minutos semanais; as que praticam atividades um pouco mais intensas e gastavam de 150 a 750 minutos semanais; e por fim, pessoas com treino mais pesado e que dedicavam mais de 750 minutos por semana para atividade física.

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Enquanto os exercícios estão diretamente relacionados a um menor risco de problemas de saúde, a vida sedentária, por outro lado, está ligada a uma série de doenças e a um maior risco de mortalidade.

“A Organização Mundial da Saúde compara que o sedentarismo é quase tão nocivo quanto o cigarro. O corpo humano não foi feito para ficar parado, pois a prática de exercícios físicos aumenta o fluxo da circulação do sangue e melhora o retorno venoso com a finalidade de levar oxigênio às células dos músculos e tecidos próximos. Assim como o sangue chega nos membros inferiores, ele precisa retornar ao coração para ser bombeado novamente”, explica a Dra Aline.

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A médica ressalta que um paciente sedentário não vira atleta de um dia para o outro, mas é necessário iniciar nem que seja uma caminhada de 30 minutos três vezes por semana. Para essas pessoas, ela sugere tentar, além da academia, fazer atividades mais simples, por exemplo, trocar o elevador pelas escadas ou caminhar até o trabalho.

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“Tentar movimentar mais o corpo além das suas atividades habituais, porque quanto mais você faz atividade com o seu corpo, mesmo que seja uma caminhada, isso já conta como hora de atividade física”, finaliza a médica.

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