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Comunidade científica na Alemanha organiza show para analisar disseminação do coronavírus; entenda

A apresentação ocorreu no dia 22 de agosto, na cidade de Leipzig, localizada na região central do país europeu

Cientistas da Alemanha organizam show para testar disseminação do coronavírus; entenda – Foto de Vishnu R Nair no Pexels

Pesquisadores da Universidade Martin Luther Halle-Wittenberg, na Alemanha, organizaram um evento que contou com cerca de 1.400 voluntários que aceitaram participar como espectadores de um show num experimento que buscava analisar o risco de infecção pelo coronavírus em grandes eventos aglomerados, realizados em locais fechados.

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O teste que ocorreu na Quarterback Immobilien Arena, em Leipzig, localizada na porção central do país europeu, no dia 22 de agosto, contou com a apresentação do cantor pop nativo Tim Bendzko.

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De acordo com reportagem publicada pelo jornal The New York Times, os 1.400 voluntários da plateia estavam usando máscaras de proteção, além de um rastreador digital de localização e desinfetante de mão misturado com corante fluorescente. Para reduzir os riscos de infecção, todos os participantes fizeram o teste da Covid-19 e ainda tiveram suas temperaturas conferidas.

Durante o experimento que durou um total de 10 horas, os pesquisadores solicitaram que os voluntários simulassem diferentes cenários de um show, como, por exemplo, evitar o distanciamento, adotar medidas mais brandas, e por fim, medidas mais rígidas. Idas ao banheiro e compras de bebidas e comidas também foram simuladas.

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Os rastreadores citados anteriormente foram os responsáveis por denunciar a quantidade de vezes que eles chegaram perto uns dos outros. Além disso, lâmpadas ultravioleta evidenciaram quais superfícies estavam cobertas com o desinfetante fluorescente.

Stefan Moritz, chefe do departamento clínico de doenças infecciosas da universidade e responsável por conduzir o estudo, disse em entrevista ao jornal novaiorquino que o experimento é uma resposta para a falta de “literatura científica” disponível às autoridades sobre os riscos de eventos como este para a população. “Sabemos que os contatos pessoais em shows são arriscados, mas não sabemos onde eles acontecem. É na entrada? Na arquibancada?”, questionou a profissional.

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De acordo com o cientista, os resultados do estudo, patrocinado pelos estados da Saxônia e Saxônia-Anhalt, devem ficar prontos em outubro.