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Dieta nórdica pode reduzir risco de câncer, diabetes e problemas vasculares, explica nutricionista

Em comparação com uma alimentação típica do Ocidente, a dieta nórdica traz menos açúcar, um menor teor de gorduras e mais; confira

Dieta nórdica pode reduzir risco de câncer, diabetes e problemas vasculares, explica nutricionista – Pixabay

Uma revisão de estudos feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS) comprovou as evidências de que tanto a dieta mediterrânea quanto a nórdica podem ajudar a reduzir o risco de doenças não transmissíveis, como o câncer, diabetes e os problemas cardiovasculares, frequentemente associados à obesidade. A nutricionista Monik Cabral explicou quais os alimentos base das dietas que estão ganhando cada vez mais espaço.  

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Conforme Monik, vários países europeus têm promovido com resultados positivos essa dieta como modelo alimentar — que traz benefícios para a saúde, tendo mais peixe e nenhum azeite de oliva.

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Dieta nórdica pode reduzir risco de câncer, diabetes e problemas vasculares, explica nutricionista

“A dieta nórdica se baseia no consumo de vegetais de folhas verdes e raízes, frutas vermelhas, frutas em geral, cereais integrais, como a cevada, a aveia ou o centeio, legumes, laticínios com baixo teor de gordura, peixes, incluindo os mais gordurosos como o salmão, a cavala ou o arenque, que podem ser consumidos várias vezes na semana”, afirma Monik.

A maior diferença dos hábitos alimentares nórdicos para a dieta mediterrânea, segundo a OMS, é que no lugar do azeite de oliva, predomina o óleo de canola. A organização afirma que, para as populações não nórdicas, os princípios desta dieta podem ser de adaptação mais fácil do que os alimentos em si.

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Monik explicou que, além da perda de peso, entre os benefícios prometidos pela dieta Nórdica, que também é conhecida pelo nome de dieta Viking, estão a diminuição da pressão arterial, redução de doenças cardiovasculares, prevenção de diabetes do tipo 2 e diminuição dos níveis de triglicerídeos.

Em comparação com uma alimentação típica do Ocidente, a dieta traz menos açúcar, um menor teor de gorduras, o dobro da quantidade de fibras e duas vezes mais peixes e frutos do mar. Segundo a nutricionista, a dieta nórdica promove o consumo de cereais de forma integral, frutas e vegetais, já que são excluídas as gorduras saturadas, mas desde que seja livre de agrotóxicos.

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Regras principais a seguir na dieta nórdica

1. Coma mais frutas e vegetais todos os dias;
2. Coma mais produtos de cereais integrais;
3. Consuma mais alimentos do mar e dos lagos;
4. Coma carne de melhor qualidade, mas em menor quantidade;
5. Coma mais comida vinda de paisagens selvagens;
6. Coma produtos orgânicos sempre que possível;
7. Evite os aditivos na comida;
8. Coma mais pratos baseados nos alimentos mais abundantes de cada estação;
9. Coma mais comida caseira.

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A nutricionista Monik Cabral listou algum dos alimentos que podem aparecer no cardápio da dieta Nórdica:

• Frutas e vegetais: maçã, mirtilo, pera, ameixa seca, brócolis, espinafre, repolho, couve de Bruxelas, cebola, couve, cenoura, funcho, alho-poró, nabo, pastinaca e beterraba;
• Batatas (na maioria das vezes cozidas);
• Nozes (na maioria dos casos amêndoas);
• Feijão-castanho;
• Ervilhas verdes e amarelas;
• Carnes: Bife, porco, cordeiro, rena, linguiça, frango e peru;
• Produtos laticínios: leite com baixo teor de gorduras, leite fermentando e queijo;
• Peixes: salmão, arenque, sarda e peixes brancos;
• Ovos cozidos;
• Cereais: pão de centeio integral, rosca de farelo de aveia, muesli, mingau de aveia, massa de grão integral, flocos de cevada, aveia e cevada pérola, sementes de linhaça, sementes de psyllium e sementes de girassol;
• Gorduras e óleos: óleo de girassol e óleo de linhaça;
• Ervas, pimentas, molhos e bebidas: mostarda, salsinha, endro, vinagrete, rábano, molho de soja, todas as pimentas, creme feito à base de aveia sem produtos laticínios, fécula de batata, fermento, sal com baixo teor de sódio, café, chá e suco de frutas ou vegetais.

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