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Menino que contou à polícia que estava com fome recebe doações

Em MG, menino ligou para a polícia após ver a mãe chorar porque seus irmãos mais novos passavam fome; pessoas se reuniram para ajudar a família

Menino que contou à polícia que estava com fome recebe doações
Menino que contou à polícia que estava com fome recebe doações – Jair Amaral/EM/D.A.Press

Nos últimos dias, uma história triste viralizou na região metropolitana de Belo Horizonte: Miguel, de 11 anos, ligou para a polícia para fazer um pedido de socorro surpreendente. Ele viu a mãe chorar porque ele e seus irmãos mais novos passavam fome. Então, decidiu pedir ajuda para arrumar alguma coisa para a família comer. Após a repercussão, pessoas de todo o Brasil se reuniram para ajudá-los.

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Menino que contou à polícia que estava com fome recebe doações de todo o Brasil

“Eu só tinha fubá e farinha. Já tinha uns três dias que a gente estava assim. E que já tinha acabado as coisas, já tinha mais de 20 dias, mas ainda tinha um pouquinho de arroz, de algumas coisas”, contou, para a TV Globo, a mãe de Miguel. Ela cuida sozinha dos filhos, que têm entre 9 meses e 17 anos. Ela trabalhava como segurança civil, mas desde que a pandemia começou, não conseguiu mais emprego. A família sobrevive com o dinheiro de programas sociais.

“Eu estava desesperada, não estava aguentando mais ver aquela situação, e nem também pedir, porque você pedir, as pessoas acham que você está com preguiça, que você não quer trabalhar, e eles não entendem a situação”, completou. As informações foram compartilhadas o Jornal Nacional.

Com a situação, os policiais resolveram ajudar: eles conseguiram uma cesta básica e, como a história viralizou, outras pessoas também ajudaram Miguel e a família. Agora, eles e os irmãos têm comida em casa e ganharam até brinquedos!

“Eu acho que se cada um consegue fazer um pouco, já se torna muito na vida de alguém. É muito triste a realidade de hoje, das pessoas carentes. Quando você vê uma criança, principalmente, chegando e pedindo ajuda, é porque realmente é uma situação extrema”, disse o engenheiro civil Douglas Mendes, que foi uma das pessoas que ajudaram.

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