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Ministro da Educação da China planeja criar Universidade Nacional para Idosos

A ideia de Chen Baosheng, Ministro da Educação da China, é implementar pelo menos uma instituição de ensino para idosos em cada condado do país asiático

Ministro da Educação da China planeja criar Universidade Nacional para Idosos
Ministro da Educação da China planeja criar Universidade Nacional para Idosos – Pexels

O Ministro da Educação da China, Chen Baosheng, comunicou em pronunciamento feito no final de 2022 que tem como plano criar e implementar a chamada – e inovadora – Universidade Nacional para os Idosos. Lembrando que o país mais populoso da Ásia Oriental possui atualmente cerca de 267 milhões de cidadãos acima dos 60 anos.

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Como explicou o ministro Chen Baosheng, até o ano de 2025, todo condado chinês, o que corresponde ao município, deverá oferecer à população sênior ao menos uma Universidade Nacional para os Idosos. As instituições contarão com cursos de línguas estrangeiras, aulas de computação, educação digital, fotografia, dança, música, pintura e culinária.

Vale pontuar que as aulas de computação e educação digital, além de atualizar os idosos sobre as novas tecnologias presentes nos aparelhos celulares e computadores, também lhes ajudarão a evitar possíveis fraldes e golpes no universo online.

Os benefícios da Universidade Nacional para Idosos na China

Conforme o plano de Chen Baosheng, a ideia de criar cada vez mais Universidades Nacionais para Idosos em solo chinês é ultrapassar a linha que dá à terceira idade benefícios como atendimento médico, acesso ao transporte público, atendimentos preferenciais e a aposentadoria.

Além disso, as universidades sêniores também mantém os idosos ativos mentalmente, cenário ideal àqueles que precisam continuar trabalhando, mesmo após atingirem idade avançada. Os espaços de aprendizagem também propiciam a conexão de pessoas, evita a solidão, além de gerar mais empregos.

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Atualmente, a China apresenta 76 mil universidades da terceira idade, com 14 milhões de alunos. O número parece alto, mas os dados correspondem a apenas 5% da população de idosos em contato com os espaços acadêmicos dedicados à terceira idade.