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”Nosso cérebro e intestino estão ligados por uma extensa rede de neurônios”, terapeuta explica a relação entre saúde mental e intestino

O que acontece no intestino tem conexão direta com as nossas emoções, confirma Rosiane Venâncio

Terapeuta explica a relação entre saúde mental e intestino – Freepik / @wayhomestudio

Quando uma pessoa está com raiva ou aborrecida com alguma situação, dizemos que ela está “enfezada”. Essa palavra é muito comum de ser usada, mas você sabe a origem dela? Enfezado vem de fezes presas e fezes presas deixam o ser humano mal-humorado: a relação entre intestino e emoções está diretamente ligada aos sentimentos. Não à toa, o intestino é considerado o “segundo cérebro”. É o que explica a terapeuta Rosiane Venâncio.

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“Quando estamos passando por algo estressante e que nos provoca emoções fortes, em geral nosso intestino sinaliza o que a mente conectou como algo saindo da rotina. Como um pressentimento de que algo vai acontecer, nosso intestino, então, sinaliza imediatamente”.

Segundo Rosiane, o intestino registra o modo como vivemos, sentimos e nos alimentamos — seja física ou mentalmente. De acordo com a psicossomática (ciência interdisciplinar que estuda as desordens psíquicas e emocionais que afetam o funcionamento dos órgãos do corpo), quando sentimos medo de algo, o intestino fica preso pelo medo da falta. Por outro lado, também, quando temos diarreia, a causa pode estar ligada à dificuldade de aceitar algumas situações específicas e, consequentemente, a necessidade de impor a verdade.

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“Nosso cérebro e intestino estão ligados por uma extensa rede de neurônios, produtos químicos e hormônios que estão constantemente nos sinalizando se estamos passando por uma situação de estresse ou se ingerimos alimentos tóxicos que podem nos gerar doenças (sãos os soldadinhos do instinto). Essas informações estão conectadas na linha cérebro-intestino. E, de fato, o intestino realmente fala com o cérebro, liberando hormônios na corrente sanguínea que sinalizam como estamos nos tratando do corpo-mente”, explica a terapeuta. 

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A felicidade também se relaciona com o intestino. A serotonina, hormônio da felicidade, é um neurotransmissor que estabelece comunicação entre as células nervosas. Rosiane esclarece que o nível corporal da serotonina é influenciado pela microbiota intestinal (população de micro-organismos que habita todo o trato gastrointestinal).

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Então, como evitar problemas que podem gerar estresse relacionados ao intestino?

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“Os gritos do corpo são sempre uma mensagem da alma. Quando estamos intoxicados mentalmente, nossa percepção do mundo fica prejudicada e constantemente nos sentimos ameaçados pelo sistema”. Rosiane Venâncio explica que, para evitar problemas no intestino, é necessário compreender como estamos levando a vida. A terapeuta dá algumas dicas de como reagir a essas situações da melhor maneira:

– Cuidar do que vem se alimentando, tanto o alimento do corpo quanto o alimento da mente;
– Manter o intestino hidratado tomando água;
– Respeitar o seu momento de evacuar;
– Fazer atividade ao ar livre;
– Buscar se conectar com a terra pisando descalço para receber pelos pés os nutrientes da mãe natureza;
– Meditação, Yoga para oxigenar a mente;
– Massagear a região do intestino para ajudar na eliminação de excrementos que podem ficar grudados na parede intestinal. 

“Por fim, busque ser feliz e estar em paz consigo mesmo, aceitando, honrando e sendo grato pela vida. Lembre-se que a química da felicidade é um excelente remédio para o intestino”, finaliza.

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Sobre Rosiane Venâncio:

Terapeuta transpessoal e empresária. Criadora do Método Rosiane Venâncio, estuda a técnica de massagens e terapias quânticas, visando o bem-estar e integrando o cuidado físico e mental.

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