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Nova novela da Globo, ‘Mar do Sertão’ pretende levar humor e leveza ao público

Atores da obra contam que Mar do Sertão chega para evidenciar o regionalismo e a conscientização sobre a realidade brasileira de uma forma leve e divertida

Nova novela da Globo, 'Mar do Sertão' pretende levar humor e leveza ao público
Nova novela da Globo, ‘Mar do Sertão’ pretende levar humor e leveza ao público – Divulgação/TV Globo/Ronald Santos Cruz

Na manhã dessa quinta-feira, 11 de agosto, atores da nova novela das 6 da Globo, Mar do Sertão, se reuniram, em evento virtual, para contar o que o público pode esperar da trama. Além do elenco, o autor da obra, Mario Teixeira, e o diretor artístico, Allan Fiterman, também estiveram presentes para explicar o desenrolar de um enredo marcado pelo regionalismo.

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Ao se passar no sertão em uma cidade fictícia chamada Canta Pedra, a obra conta a história de Candoca (Isadora Cruz) e Zé Paulino (Sergio Guizé), que são completamente apaixonados um pelo outro, mas são separados por uma manobra do destino: Zé Paulino sofre um acidente e é dado como morto. Após 10 anos, quando retorna, Candoca está casada com seu grande rival, Tertulinho (Renato Góes).

“Nossa novela retrata o sertão como ele é: um lugar alegre e colorido. Nós queremos mostrar o nordeste que vai muito além da aridez do sertão. Queremos resgatar a alegria do forró e a vivacidade da flor do mandacaru”, explicou Mario. “Estamos empenhados em contar uma história leve, romântica e com muita comédia. Espero que o público se divirta e se encante assistindo à novela porque estamos fazendo com muito amor e dedicação”, completou o diretor Allan Fiterman.

Uma história de amor para encher o coração: “Eu lembro muito do livro ‘Angústia’, de Graciliano Ramos, que fala da vontade de viver, de ter um porquê. Assim como no livro, o Zé Paulino tem mais motivos pra viver depois do reencontro. A primeira fase é solar, apaixonada, e tem esse momento da volta do Zé Paulino como que ele tivesse que reaprender a viver de novo”, foi o que disse Sérgio Guizé, sobre seu personagem.

Característica marcante de muitas novelas das 6, o regionalismo é constantemente observado em Mar do Sertão. A busca pela identificação e pela importância de valorizar o interior do Nordeste é um grande ponto da obra. Canta Pedra é um lugar que, segundo contam, já foi mar e virou sertão. A profecia de Antonio Conselheiro de que o sertão vai virar mar é uma esperança para os moradores da pequena cidade fictícia da trama.

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Mario Teixeira deixou claro que, para ele, o regionalismo é universal. O autor pensa que falar de uma pequena aldeia é falar do mundo. Assim, os tipos humanos se repetem e a identificação acontece no interior do Brasil mas, também, no interior das pessoas que assistirão à novela.

O que enche o coração dos personagens de Mar do Sertão?

Isadora contou que, apesar das dificuldades vividas pelos sertanejos, a essência dos personagens – e da novela – é o amor e a leveza. A atriz explicou que sua personagem tem um poder de transformar a realidade das pessoas, com a sua voz de mulher. Também é movida pelo amor aos animais, pela preservação do meio ambiente, por Zé Paulino e pela sua família.

“Candoca é movida pelo amor, esperança, fé num futuro melhor, no poder da voz para poder transformar a realidade”.

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Enrique Diaz, Timbó, disse que a brasilidade é um ponto muito forte não só do seu personagem, mas da novela em si. “A gente se reconhece nesse Brasil, é uma gente muito cuidadosa, na hospitalidade, no olhar. Essa novela tá com cara de ser gostosura”.

“Acho que o que tem de mais bonito é o amor entre Zé Paulino e Candoca que atravessa o tempo, e também o amor que Tertulinho sente por Candoca, que a princípio é um amor não correspondido, e tudo isso ambientado em lugar que tem muita luz, com uma natureza absolutamente frondosa, com um sol que vai iluminar o caminho dos nossos personagens. É uma novela absolutamente solar, muito colorida, cheia de brilho, cheia de vivacidade”, completou Mario Teixeira.

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