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Olheiras: conheça os diversos tipos e como cuidar

Existem diferentes tipos de olheiras, cada um com causas específicas, e, na maioria dos casos, apenas uma boa noite de sono não será capaz de solucioná-las

Olheiras: conheça os diversos tipos e como cuidar
Olheiras: conheça os diversos tipos e como cuidar – Freepik

As olheiras são as principais responsáveis por conferir um aspecto cansado ao rosto. Mas, em muitos casos, mesmo uma excelente noite de sono pode não ser suficiente para dar fim aos círculos escuros ao redor dos olhos. Isso porque as olheiras têm diversas causas que vão muito além da falta de sono.

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“Pessoas que possuem pais com olheiras, por exemplo, têm mais chances de apresentarem o problema durante a vida. Além disso, como a área dos olhos é a região mais fina e sensível do rosto, os maus hábitos também contribuem para o aparecimento dessas alterações, como sono inadequado, alimentação desbalanceada e falta de hidratação cutânea”, explica a dermatologista Dra. Paola Pomerantzeff.

Antes de tentar dormir demasiadamente ou apostar em procedimentos aleatórios para acabar com as olheiras, é importante identificar qual a causa dessas alterações de forma a investir no tratamento mais eficaz para cada uma delas. Abaixo, um time de especialista listou os diferentes tipos de olheiras existentes:

Quais os diferentes tipos de olheira e como cuidar?

Olheira pigmentar: as olheiras pigmentares são aquelas que possuem coloração acastanhada, sendo causadas devido ao acúmulo de melanina na área dos olhos, que é o pigmento responsável pela coloração da pele. “Podemos tratar as olheiras com peelings que possibilitam o clareamento da área abaixo dos olhos, realizados em sessões semanais ou quinzenais”, diz a Dra. Paola.

Olheira profunda: a olheira profunda é causada por motivos como genética, desestruturação da face ou redução do compartimento de gordura orbiculares por emagrecimento excessivo ou envelhecimento. O resultado é o surgimento de uma profundidade abaixo do olho que confere ao rosto um aspecto cansado.

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“No caso de olheiras profundas formadas pela desestruturação da face, é importante primeiro realizar todos os tratamentos para reposicionamento dos compartimentos da face antes de tratar as olheiras”, explica a médica especialista em cosmetologia, Dra. Claudia Merlo.

Olheira vascular: as olheiras vasculares são aquelas que possuem uma coloração arroxeada ou azulada, além de serem acompanhadas de inchaço na região dos olhos.

Olheira sanguínea: também com uma coloração azul-arroxeada, as olheiras sanguíneas, segundo a Dra. Cláudia Merlo, são causadas pela presença e acúmulo de vasinhos na região dos olhos.

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Bolsas: as bolsas de gordura que surgem abaixo dos olhos estão relacionadas a flacidez da musculatura e ligamentos orbiculares. “Para as bolsas de gordura, existe o tratamento não cirúrgico com o ultrassom microfocado, que gera calor para promover reestruturação desses tecidos flácidos através da retração do colágeno antigo e estímulo da produção de novas fibras em áreas mais profundas da face, como o músculo”, destaca a Dra. Cláudia.

Olheira mista: a olheira mista é o tipo mais comum da alteração e acontece quando há a soma de diferentes tipos de olheiras. Então, para combater as olheiras mistas, a melhor estratégia é associar diferentes tratamentos de acordo com as necessidades do paciente. “Mas é fundamental consultar um médico especializado para que seja realizada uma avaliação das olheiras mistas e traçado um plano de tratamento para evitar sobreposições de tratamentos e efeitos indesejados”, finaliza a Dra. Cláudia Merlo.

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