Quanto tempo a variante Ômicron sobrevive em superfícies? Estudo aponta
A pesquisa sobre quanto tempo a Ômicron sobrevive em superfícies foi feita por estudiosos em Tóquio, no Japão
A pesquisa sobre quanto tempo a Ômicron sobrevive em superfícies foi feita por estudiosos em Tóquio, no Japão
Uma pesquisa realizada por estudiosos da Universidade de Medicina da Prefeitura de Tóquio, no Japão, concluiu que a variante Ômicron do coronavírus caracteriza-se como a cepa mais resistente da doença, principalmente em relação a superfícies de plástico, pele humana e ambientes externos.
Conforme os pesquisadores, durante o estudo foi comparada a capacidade de sobrevivência da nova variante em superfícies com a capacidade de sobrevivência da cepa original do coronavírus, descoberta na cidade de Wuhan, na China, em dezembro de 2019, além das variantes Alfa, Beta, Gama e Delta.
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Os estudos mostram que a cepa Ômicron pode sobreviver por até 21 horas sobre a pele humana e até 193 horas, ou seja, aproximadamente oito dias, em superfícies plásticas.
Já em cadáveres, a Ômicron pode sobreviver por até 21,1 horas, diferentemente da versão original do vírus, que sobrevive paté 8,6 horas, da Alfa, que chega a 19,6 horas, Beta, que sobrevive 19,1 horas, Gama, com 11 horas e Delta, com 18,6 horas.
A alta capacidade de se manter ativa da Ômicron em relação às outras cepas pode ser um indicativo para a substituição da Delta como a dominante no mundo nos últimos tempos. Diga-se de passagem, é impossível não repararmos na alta capacidade de infecção desta nova variante no Brasil no mundo.
O estudo ainda analisou que, assim como as outras variantes, a Ômicron também foi inativada após 15 segundos em contato com desinfetantes á base de álcool. O recado continua o mesmo durante toda a pandemia: use máscaras de proteção e higienize as mãos com frequência.
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