Uma notícia boa para alegrar nosso dia: no World Giving Index, ranking da solidariedade, o Brasil foi de 54º para o 18ª lugar em 2022
Uma boa notícia para aumentar a esperança: todos os anos, a organização britânica CAF (Charities Aid Foundation) faz um levantamento de países mais generosos do mundo. Em 2022, no ranking chamado World Giving Index, o Brasil se saiu bem: foi de 54º para o 18º lugar. É o quarto ano seguido que o país sobe posições.
Desde 2009, a pesquisa já ouviu quase 2 milhões de pessoas e, neste ano, o levantamento inclui informações de 119 países – isso representa mais de 90% da população adulta global. Para chegar às conclusões, os estudiosos analisam três quesitos: atos de bondade em relação a desconhecidos, doações em dinheiro e ações de voluntariado. O crescimento da posição do Brasil se dá, principalmente, devido ao aumento da ajuda ao desconhecido.
Em entrevista realizada à CNN Rádio, a CEO do Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social, Paula Fabiani, destacou a importância do resultado para o Brasil e como isso é essencial para os brasileiros.
“Estar no G20 dos países mais generosos do mundo é uma notícia fabulosa. No ano passado estávamos na 54ª posição, é um salto importante. Com o aumento de moradores de rua, pessoas passando fome, tudo isso levou a aumento do engajamento. De uma maneira geral, as pessoas de todas as classes sociais ajudam, mas o que vem acontecendo é um maior engajamento de quem tem mais recursos, das classes mais abastadas”, afirmou.
Pelo quinto ano consecutivo, o ranking elege a Indonésia como o país mais generoso do mundo. Lá, 84% das pessoas afirmam ter feito alguma doação em dinheiro no ano de 2021, enquanto 63% fizeram o voluntariado. 58% ajudaram pelo menos uma pessoa desconhecida.
