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Vacinação protege pacientes de hemodiálise da forma grave da covid-19

Vacinação com duas doses é associada a risco 75% menor de admissão e 88% menos mortes em comparação com pacientes de hemodiálise não vacinados

Vacinação protege pacientes de hemodiálise da forma grave da covid-19
Vacinação protege pacientes de hemodiálise da forma grave da covid-19 – Foto: Karolina Grabowska / Pexels

Desde o começo da pandemia, pacientes em hemodiálise correm alto risco de contrair a doença covid-19 e apresentam respostas imunes prejudicadas às vacinas em relação à população geral.

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“Hemodiálise é um procedimento em que uma máquina filtra e limpa o sangue, fazendo parte do trabalho que o rim doente não pode fazer. Até então, poucos estudos descreveram a eficácia clínica da proteção vacinal em pacientes em hemodiálise, mas um novo trabalho destaca que a vacinação protege pacientes em diálise da forma grave da covid-19”, explica a médica nefrologista Dra. Caroline Reigada, especialista em Medicina Intensiva pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira. O estudo foi publicado no Clinical Journal of The American Society of Nephrology no meio de junho.

Vacinação contra covid-19 protege pacientes de hemodiálise

Neste estudo observacional de corte com pacientes em hemodiálise que testaram positivo para SARS-CoV-2, a maioria teve um curso leve de covid-19, mas 39% foram hospitalizados e 13% morreram. O trabalho relatou que a infecção por SARS-CoV-2 foi identificada em 1.323 pacientes de diferentes etnias (asiáticos/outras, 30%; negros, 38%; e brancos, 32%), incluindo 1.047 (79%) não vacinados, 86 (7%) após a primeira dose de vacinação e 190 (14%) após a segunda dose de vacinação.

“A maioria dos pacientes teve um curso leve; entretanto, 515 (39%) foram hospitalizados e 172 (13%) morreram. Idade avançada, diabetes e imunossupressão foram associados a maior gravidade da doença. Em modelos de regressão ajustados para idade, comorbidade e período de tempo, a vacinação prévia com duas doses foi associada a um risco 75% menor de admissão e 88% menos mortes em comparação com pacientes não vacinados”, diz a médica.

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