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Aos 36 anos, morre Paulo Vaz, policial e ativista trans – Reprodução / Instagram

O policial e ativista trans Paulo Vaz, de 36 anos, morreu nessa segunda-feira, 14 de março. Conhecido também como Popó Vaz, ele fazia história ao ser um dos únicos transexuais a trabalharem na Polícia Civil. Paulo também lutava pelos direitos da comunidade LGBTQIA+. Pelas redes sociais, a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) publicou uma nota informando sobre a morte de Popó.  

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Aos 36 anos, morre Paulo Vaz, policial e ativista trans

“Acabamos de saber que o @popo_vaz nos deixou. Infelizmente perdemos mais um de nós que não suportou continuar em uma sociedade tão violenta e desumana. Obrigada por tudo! Seguiremos em luto, na luta. Não é hora de especular sobre a morte do Paulo. Respeitem a dor de quem perdeu um amigo, marido, filho e irmão. É hora de silenciar e refletir. Precisamos pensar em formas de construir um mundo onde as pessoas queiram viver.”  

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Paulo usava suas redes sociais para lutar pelos direitos da comunidade LGBTQIA+, além de ser casado com Pedro HMC, dono do canal Põe na Roda. A Antra relembrou a importância de Paulo como ativista e na luta pelos ideais que acreditava. “Foi protagonista de uma de nossas campanhas pelo dia da visibilidade trans. Além de fazer diversas publicidades e participações em mídias e televisão sobre a visibilidade transmasculina.”

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Em 2018, Popó fez questão de manifestar seu apoio ao policial militar Leandro Prior. O PM foi alvo de ataques homofóbicos por aparecer em um vídeo fardado beijando outro homem em São Paulo.

“A sociedade ainda tem muita homofobia e machismo enraizado e para isso a gente tem de botar a cara e aparecer mesmo, falar sobre o assunto para as pessoas perceberem que esse preconceito não precisa existir. Todo mundo aqui dentro da Segurança Pública pode inspirar outras pessoas. Quero mostrar que, se eu estou ali na polícia, qualquer um pode”, disse ele, na época, em entrevista ao G1.

Até o momento, a causa da morte não foi divulgada.

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