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Todo treino de dança deve incluir exercícios de alongamento antes da prática – iStock

É sabido que, para ter um envelhecimento saudável, praticar exercícios
físicos regularmente é fundamental. No entanto, movimentar-se nem sempre
é atrativo para quem está na terceira idade:
a maioria dos idosos convivem com problemas
crônicos de saúde como desgastes ósseos,
dores de coluna e nas articulações, o que dificulta o
interesse devido as chances de colisão. Nestes
casos, a dança é uma ótima opção – os movimentos são de baixo
impacto e mais leves do que outras atividades.
  “O professor deve ensinar artimanhas para que os alunos
possam fazer os movimentos. Eu pego os passos principais daquele ritmo e estudo
uma forma confortável que eles possam executar, para não dar atrito no
joelho, por exemplo”, diz Cristina Feitosa
professora de dança da Universidade Aberta e da Terceira
Idade (UATI) da UNG Universidade. Ao recomendar a prática
da atividade, a professora explica que deve haver cuidados
na formação da coreografia conforme as limitações e os problemas de
saúde apresentados pela turma.
  Como muitos aposentados nem sempre têm a família presente e
passam a maior parte do tempo sozinho, a música também envolve
os idosos e promove a socialização, possibilitando que apreciem da
companhia de outros dançarinos e formem laços.
  Mas este não é o único benefício da dança. Ela ajuda o funcionamento
cerebral, os alunos devem memorizar e acompanhar as
sequências dos passos, estimulando o aumento das conexões
neurais, proporcionando o raciocínio e a concentração. Treinos como
este permite que o corpo e a mente trabalhem melhor em conjunto. Além
disso, nesta idade é comum o aumento do peso devido à
queda dos níveis hormonais, e a dança ajuda a
manter o ponteiro da balança no lugar. Por tratar-se de
uma atividade aeróbica, ela queima muitas calorias e previne problemas
como pressão alta, doenças cardíacas e diabetes.
  Todo treino de dança deve incluir exercícios de
alongamento antes da prática, o que ajuda o idoso a
aumentar a flexibilidade e reduzir dores musculares causadas
por atrofiamento. A modalidade fortalece a articulação do
corpo e aumenta a amplitude dos movimentos.
Consequentemente, melhora a velocidade das ações, o
equilíbrio e a resistência do corpo, evitando quedas que são
comumente ocorridas nesta faixa etária. Diante de tantos pontos
positivos, não há desculpas para não se mexer
e alcançar a longevidade tão desejada. 

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