Publicidade

Estímulo na dose certa

A simples ideia de tomar um cafezinho é suficiente para o corpo liberar endorfinas; saiba os benefícios e – contraindicações – dessa paixão brasileira

Segundo alguns cientistas, o café age também liberando endorfinas – iStock

“O café chega ao estômago e logo provoca uma sensação
diferente”, escreveu o escritor francês Honoré de Balzac, autor de A Comédia
Humana. Ele costumava escrever doze horas seguidas movido a cafeína, poderoso
alcaloide que estimula o córtex cerebral e produz o conhecido efeito
revigorante. “As coisas a serem lembradas aparecem a todo galope, quase
atropelando a mente”, sentia Balzac.
                Segundo
alguns cientistas, o café age também liberando endorfinas (conhecidas como
hormônio do bem-estar) no cérebro. Ficamos mais alegres, bem-humorados, à
simples ideia de tomar um cafezinho. Mas há quem acuse o café de criar
dependência física; e há os que o defendem, dizendo que, na dose de quatro
xícaras diárias, pode até ajudar a prevenir depressão e alcoolismo.
                Porém
todo cuidado é pouco. Como em excesso tudo pode fazer mal, para bom entendedor,
meia xícara basta. A empresária de moda Ruth Schenkman, de São Paulo, passa sua
receita: “O café tem de ser oferecido e recebido como em um ritual. Mas não é
para tomar a xícara toda, faz mal mesmo. Ainda mais se você costuma receber
várias pessoas ao longo do dia. Devemos tomar só um pouquinho, sentir o gosto e
aprender a cheirar o café. O resto deve ficar na xícara”. 

Publicidade