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Dois jeitos de silenciar

A fotografia e a meditação têm lá suas semelhanças. E fazem uma boa dupla num espaço dedicado às duas artes, na capital paulista

Dois jeitos de silenciar – Alex Silva
Um simpático sobradinho em Pinheiros acolhe duas “tribos” com muito em comum. No primeiro andar, amantes da fotografia analógica se dedicam à revelação manual de fotos na câmara escura, prazer compartilhado por aqueles que buscam um estilo de vida mais contemplativo; no amplo porão, pessoas se entregam ao zazen, meditação de origem japonesa. Em clima de muita paz e quietude, o intercâmbio acontece naturalmente. “Muitos frequentadores do Clube do Analógico acabam meditando e vice-versa, já que as duas atividades exigem foco e estado de presença”, conta a laboratorista Rosangela Andrade, criadora da iniciativa e sócia da monja budista Waho Degenszajn, que dirige a Sala Therigatha Zazen. “Em ambos os casos, nos ligamos ao tempo-existência, ou seja, aprendemos a respeitar o tempo das coisas, que não estão separadas de nós”, opina Waho. A contribuição para ter acesso à camara escura vai de R$ 15 a R$ 290 por mês. Já os encontros meditativos são gratuitos (doações  são bem-vindas).
PARA SABER MAIS 

Clube do Analógico
Sala Therigatha Zazen 

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