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Fim de ano estimula vontade de ter um relacionamento, segundo pesquisa

O Natal e o Ano Novo superam o Dia dos Namorados no ranking de celebrações que aumentam a procura por um relacionamento

Fim de ano estimula vontade de ter um relacionamento, segundo pesquisa
Fim de ano estimula vontade de ter um relacionamento, segundo pesquisa – Freepik

Pesquisadores britânicos concluíram que um terço dos entrevistados em pesquisa, que corresponde a 31%, informaram que as datas festivas atrapalham o namoro, já que todo mundo ocupado está com amigos e familiares, marcando eventos e confraternizações.

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Apesar dessa rotina atarefada, a correria não indica que eles desistem completamente da ideia de namorar, já que 24% disseram que, com a chegada de um novo ano, o sucesso em começar um namoro é maior. Nessa pesquisa, 13% também afirmaram que “encontrar um parceiro” está na lista de resoluções para o ano seguinte.

O que dizem os especialistas de relacionamentos?

“Mais agitada que uma agenda de final de ano fica a nossa cabeça, que naturalmente faz uma reflexão sobre nossa vida, e isso, claro, esbarra nos nossos relacionamentos. Nesse período é comum querer fazer algumas coisas que não fizemos há um tempo, aumentando a sua atenção sobre o amor, por exemplo”, afirma a sexpert Juliana Mattos.

No estudo realizado, 62% dos entrevistados veem o Natal como a época mais romântica do ano, ultrapassando até mesmo o Dia dos Namorados, e 18% afirmaram que a época festiva desperta a vontade de começar um relacionamento.

“Muitos buscam por um relacionamento, mas na hora de manter o namoro, acabam tendo uma dificuldade. Para ter um romance bem-sucedido, você precisa ter um diálogo com o seu parceiro, mas saiba a hora certa de falar e de ouvir para não ter mágoas. Vale lembrar também que não é amor quando você precisa correr atrás, isso é obsessão se você precisa implorar por uma atenção do seu companheiro”, indica a terapeuta Ivana Cabral.

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O escritor Léo Luz, autor do livro “Cartas para Anna”, uma coletânea de textos românticos feitos para a sua ex-namorada, afirma que apesar de buscar um amor, a sociedade atual passa por uma época onde o “ficante premium” é mais comum, nesse conceito, o casal possui ações de um relacionamento sério, mas não se consideram como namorados.

“Conheço muita gente nesta situação, com ficantes sérios, pessoas com quem você praticamente namora, mas não namora. Você namora, mas diz que não namora. Faz coisas de namorado, mas não namora. E isso acontece graças a um fenômeno que eu chamo de O Paradoxo da Oferta Infinita. Hoje em dia, pode entrar no Tinder e marcar meia dúzia de dates, então para quê namorar?”, questiona Léo.

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