Maior buraco na camada de ozônio no Ártico se fecha após ficar um mês aberto

O buraco tinha três vezes o tamanho do Pará e foi provocado por um vórtice polar

Maior buraco de ozônio já registrado no Ártico se fechou – Copernicus data

No final de março, um enorme buraco na camada de ozônio foi formado sobre o Ártico, no hemisfério norte do planeta, após um redemoinho de baixas temperaturas, chamado vórtice polar, atingir a região. 

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Como era previsto pelos cientistas, o buraco se fechou naturalmente em um mês após estes vórtices se dividirem deixando caminho aberto para o ozônio se reestabelecer na área, mas vale ressaltar que os pesquisadores do Serviço de Monitoramento Atmosférico Copérnicus (CAMS, em inglês) não relacionam este fenômeno com o isolamento social aplicado em diversos países do mundo para combater o novo coronavírus.

A camada de ozônio é uma região da atmosfera do planeta, que funciona como um protetor contra os raios do sol que provocam o superaquecimento do planeta e consequentemente o derretimento das geleiras, além causar doenças como câncer de pele e problemas de visão. 

Segundo a Organização Meteorológica Mundial, este vórtice que atingiu o Ártico é mais comum no polo Sul e ocorre anualmente entre março e junho e pode causar buracos de até 25 milhões de quilômetros quadrados.

O fenômeno no hemisfério norte estava sendo observado desde fevereiro e segundo os pesquisadores em 2020, “o vórtice polar do Ártico foi excepcionalmente forte e durou muito“. 

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