Pesquisadores sugerem que Brasil já passou pelo pico da Ômicron, mas alertam necessidade de cuidados
A vacinação em massa é fundamental para evitar novas variantes fortes, de acordo com epidemiologistas
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Quando o assunto é a Covid-19, o mês de janeiro foi complicado para o Brasil. Apenas nesse começo de ano, o país registrou mais casos do que todo o segundo semestre de 2021. No dia 3 de fevereiro, foi detectado o recorde de novas infecções por dia: 298.408, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde. Tudo isso é devido à variante Ômicron, muito transmissível e presente em mais de 90% dos positivados pela doença.
Pesquisadores sugerem que Brasil já passou pelo pico da Ômicron, mas alertam necessidade de cuidados
Porém, nas últimas semanas, o número de casos pela doença diminuiu. No começo de fevereiro, de acordo com dados divulgados pela Abramed (Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica), as clínicas registraram 28% menos exames em relação ao mês de janeiro. No que se refere às pessoas que se infectaram com a doença, o número também melhorou. A taxa de positividade recuou de 60 para 50%.
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Em entrevista à CNN Brasil, o infectologista Fernando Bellissimo-Rodrigues explicou que o número de infecções deve continuar a cair porque, na epidemiologia, há um fenômeno chamado esgotamento de suscetíveis. “Como uma grande parcela da população já foi infectada, e outra grande parcela está imunizada, especialmente com a dose de reforço, o vírus começa a ter dificuldade de achar uma pessoa para infectar”, esclareceu.
No entanto, ainda que os números apresentem uma melhora no quadro epidemiológico no Brasil, os especialistas afirmam que os cuidados devem ser mantidos. De acordo com a CNN, os cientistas deixaram claro que os resultados positivos vão continuar apenas se a vacinação avançar no mundo inteiro — assim, não haverá chances do surgimento de novas vaiantes fortes.
