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Pulseira inteligente é capaz de detectar Covid-19 dois dias antes dos sintomas surgirem

Published 28/06/2022
Pulseira inteligente é capaz de detectar Covid-19 dois dias antes dos sintomas surgirem

Pulseira inteligente é capaz de detectar Covid-19 dois dias antes dos sintomas surgirem - Freepik

Uma pesquisa que envolveu cientistas da Alemanha, da Holanda e do Canadá, sob liderança de pesquisadores suíços, concluiu que uma pulseira inteligente consegue detectar infecção por Covid-19 dois dias antes dos sintomas surgirem.

Desenvolvido para rastrear em tempo real o período fértil de mulheres, o objeto, chamado Ava, conseguiu detectar os primeiros indícios fisiológicos do vírus em pessoas infectadas. O estudo foi publicado recentemente na revista científica BMJ Open.

Pulseira inteligente é capaz de detectar Covid-19

Os pesquisadores analisaram dados de mais de 1,1 mil pessoas em 2020. Dentre as analisadas, 127 tiveram casos de Covid-19 confirmados e 68% das pessoas infectadas tiveram mudanças em parâmetros corporais descobertos por um algoritmo criado pelos autores do estudo. Os cálculos matemáticos interpretaram dados gerados pela pulseira dois dias antes dos sintomas surgirem.

Os dados mais importantes para essa conclusão foram a frequência cardíaca e respiratória, que apresentaram mudanças expressivas. De acordo com informações divulgadas pelo portal de notícias G1, essa pulseira é usada apenas durante o sono e coleta dados a cada dez segundos.

Para ter resultados precisos, é necessário pelo menos quatro horas de sono relativamente ininterrupto. Para obter as informações, os participantes sincronizaram suas pulseiras com um aplicativo para celular ao acordar, transferindo dados do dispositivo para o sistema da Ava.

“A tecnologia de sensor vestível é um método fácil de usar e de baixo custo para permitir que os indivíduos rastreiem sua saúde e bem-estar durante uma pandemia […] Nossa pesquisa mostra como esses dispositivos, em parceria com a inteligência artificial, podem ultrapassar os limites da medicina personalizada e detectar doenças antes da ocorrência de sintomas, reduzindo potencialmente a transmissão de vírus nas comunidades”, concluíram os pesquisadores, de acordo com o The Guardian.

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