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Segunda onda de Covid-19 na Europa tem mais novos casos que no primeiro pico, mas menos óbitos

Países europeus estão registrando mais contágios por semana do que durante o primeiro pico do coronavírus

Europa registrou ritmo alarmante de novos contaminados por Covid-19 – Pexels

Depois de registrar queda no número de contaminados e viver um cenário relativamente menos preocupante diante do novo coronavírus, a Europa decidiu flexibilizar as medidas de prevenção pensando que o pior havia ficado para trás. 

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No entanto, este relaxamento desencadeou uma segunda onda de contaminações pela Covid-19, porém com algumas diferenças em relação a primeira crise. 

A segunda onda vivida pelos europeus possui algumas peculiaridades e tem provocado contradições por conta das diferenças com a primeira onda registrada no início deste ano: o pico de contaminados ultrapassou a primeira crise, mas menos pessoas estão morrendo ou precisando de tratamento médico. 

Ao contrário do que se viu no início do ano na Itália, Espanha e França – com hospitais sobrecarregados e falta de leitos de UTI para pacientes graves – desta vez, não existe um cenário caótico como antes, embora o pico de novos casos seja maior nesta segunda onda. 

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O que pode explicar uma segunda crise de Covid-19 menos mortal ainda é motivo de debate entre a classe científica, mas acredita-se que a abrangência de testagem seja o principal motivo para o registro de menos óbitos. No início da pandemia, o acesso a testes era mais limitado e destinado principalmente a pessoas do grupo de risco. 

Outra teoria discutida pelos cientistas é que a grande maioria dos novos contaminados são jovens, que não representam o grupo de risco e acabam desenvolvendo o tipo brando da doença. Eles são a maior parte da população que está saindo mais às ruas para trabalhar ou frequentar bares e restaurantes, como consequência contaminam-se mais facilmente. 

Diante do número alarmante de novos casos, autoridades europeias pediram a volta das medidas rigorosas de isolamento social e enfatizam que não é momento para comemorações. Mas destacam que possuem mais conhecimentos sobre como evitar um novo desastre. “Já lutamos contra isso antes e podemos lutar de novo“, disse Hans Kluge, diretor regional da OMS para a Europa. 
 

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