Confira as cinco expressões que mentirosos mais usam, segundo a IA

A psicologia aponta que essas pessoas costumam dar indícios de que estão inventando ou distorcendo informações

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A psicologia aponta que os mentirosos costumam dar indícios de que estão inventando ou distorcendo informações – Canva Equipes/nicomenijes

Na ficção, a mentira remete ao personagem Pinóquio, que vê o seu nariz crescer a cada informação falsa que dá. Passando para a realidade, a psicologia defende que os mentirosos costumam dar indícios de que estão inventando ou distorcendo fatos. Um exemplo é o caso emblemático, descrito em uma carta publicada no Journal of Neurology, Neurosurgery, and Psychiatry, de um francês que apresentava convulsões ao tentar enganar alguém.

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Para além das alterações físicas, as pessoas podem revelar sua falsidade através das palavras. Por isso, a fim de entender o linguajar esses indivíduos, o site de notícia ‘La Nácion’ pediu para o ChatGPT, uma inteligência artificial da empresa OpenAI, citar as expressão mais recorrentes entre eles.

Como identificar mentirosos?

Inicialmente, a IA afirmou que os mentirosos não selecionam os verbetes de formam consciente. Por isso, “não há um conjunto universalmente fixo de palavras, mas existem certos padrões linguísticos que tendem a ser associados ao engano”, explicou. De acordo com chatbot, um dos mais utilizados, é o “se não me engano”, que induz à ambiguidade e atua como um método de escape.

Outra expressão é “eu juro”. A tecnologia explica que os falsos tendem a optar por “reafirmações dramáticas para compensar a falta de veracidade”. Além disso, em uma tentativa de “transferir o ônus da prova para outra pessoa”, os mentirosos apelam para a pergunta: “por que eu mentiria para você?”.

Segundo o ChatGPT, eles ainda podem usar excessivamente absolutos, como “nunca” ou “sempre”. Isso porque esses indivíduos entendem que o exagero torna suas afirmações mais convincentes. Por outro lado, quando alguém estiver tentando enganar, não é incomum ouvi-la falar: “não me lembro bem”. “Útil para evitar dar detalhes que possam se contradizer”, aponta a Inteligência Artificial.

Quando a mentira pode ser doença?

No dia primeiro de abril, tradicionalmente chamado de Dia da Mentira, muitos se divertem com brincadeiras e pegadinhas inofensivas. Afinal, quem nunca contou uma mentirinha por diversão nessa data? No entanto, fora do contexto lúdico e socialmente aceito, a mentira pode assumir contornos mais complexos. E, em alguns casos, ser sintoma de um transtorno psiquiátrico. Como médica psiquiatra, vejo, com frequência, pacientes cujas queixas vão além da simples inverdade ocasional. A pergunta que fica é: quando mentir deixa de ser apenas um comportamento social e passa a ser sinal de doença? Confira a matéria completa.