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Huna, a magia que vem do Havaí

A força da intuição, a clareza do pensamento e a precisão ao fazer um pedido são ingredientes para realizar tudo de bom que se quer. Essa é a base da magia huna, a sabedoria milenar dos nativos havaianos

Qualquer pessoa pode praticas huna, desde que confie em si mesma e numa força superior que tudo sabe – Bons Fluidos Digital

Nem só de lindas mulheres dançando hula-hula, praias
paradisíacas e colares de flores é feito o Havaí, conjunto de ilhas ao norte do
Oceano Pacífico. Essas terras, banhadas de águas cristalinas, cobertas por mata
exuberante e pipocadas por vulcões, são berço de um tipo de magia muito
singular: a tradição huna, praticada pelos kahuna, os iniciados guardiões dessa
sabedoria.
                Em
tempos antigos, seus amuletos, orações, danças e rituais serviam para controlar
os ventos, fazer chover e até manter afastados os tubarões. Hoje, mas de 5 mil
anos depois, esses mesmos conhecimentos são estudados e praticados nos estados
Unidos, na Alemanha e no Brasil, com o objetivo de gerar harmonia, bem-estar,
confiança e tornar o cotidiano ainda melhor: “os kahuna acreditam que estamos
na Terra pra sermos felizes, que não é preciso sofrer para aprender as coisas
na vida. Segundo a antiga tradição, a magia de conquistar as cosias que
realmente desejamos mora dentro de cada um de nós e pode ser despertada com
práticas simples”, explica Vera Winter, que há dezesseis anos é membro da
Associação de Estudos Hunas do Brasil.

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Qualidade dos
pensamentos

Prestar atenção a qualidade dos pensamentos é o primeiro passo, segundo ela. “Como
ímãs, eles emitem energia eletromagnéticas, têm poder de atrair pessoas e
situações boas ou más”, comenta Vera.

Saber pedir
É uma das chaves para que a magia huna se cumpra. Para isso, os kahuna realizam
três práticas: escrever e falar em voz alta, visualizar e repetir. “Segundo a
huna, a energia flui para onde vai a atenção. Essas três etapas ajudam a
focalizar e fixar a meta, decidindo o que é realmente importante”, ensina.

INTENÇÕES E
PENSAMENTOS BONS GERAM HARMONIA

Objetos de poder

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Para os kahuna, Pele é a grande deusa da natureza e deve ser
reverenciada com bebidas, hibiscos e folhas da planta dracena-vermelha. Os
kahuna também acreditam que flores, pedras, velas ou qualquer outra coisa podem
ser imantadas com um desejo e servem para reafirmar a intenção. “Oferendas ou
amuletos selam um compromisso consigo mesmo e com forças divinas”, diz a
especialista.
                Qualquer
pessoa pode praticas huna, desde que confie em si mesma e numa força superior
que tudo sabe: “A huna nos dá instrumentos para desenvolver a autoconfiança e
viver plenamente o presente, seguros de que os projetos plantados nos trarão
frutos, embora haja situações e padrões de comportamentos que não podem ser
mudados. O melhor é perdi uma coisa de cada vez e confiar que uma força
superior está atuando a favor do nosso aprimoramento”, conclui.
                Todos
os rituais huna são encerrados com um gesto e uma palavra especiais.
Lentamente, eles giram a mão direita aberta no sentido horário, enquanto
pronunciam a palavra aloha, que quer dizer fluir com o sopro da vida. E não é
assim que tudo deve ser? 

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