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Oscar Quiroga – Claus Lehmann
O mês de agosto começa com Júpiter e Plutão em quadratura, um aspecto considerado crítico pela astrologia já que os planetas estão a aproximadamente 90 graus de separação, com suas energias em direções opostas. Júpiter e Plutão, que quando unidos em bom relacionamento representam o progresso dos planos e projetos, nessa configuração astral acabam tensos, levando a crer que agosto há de seguir a tradição de desgosto ou, no mínimo, de atiçar a corrente de preocupações em torno da prosperidade.
É importante tomar decisões conscientes, refletidas. Ganhar um pouco de distância dos fatos para observá-los melhor. Ainda que o mundo imponha circunstâncias limitantes, será só um estágio, temporário. Mas de imensa riqueza para identificar dons que só desabrocham na crise.
A partir de 12 de agosto, já será necessário manter a presença de espírito para enxergar ordem na desordem reinante. Nessa data o planeta Mercúrio volta a retrogradar. E vale a pena lembrar que, quando Mercúrio retrograda, e isso é particularmente notável na data em que inicia esse processo, os desentendimentos e confusões aumentam muito em frequência e intensidade. Principalmente porque afetam documentos e burocracias e, convenhamos, pouca coisa está livre disso hoje em dia.
Há uma variedade considerável de burocracias necessárias em torno de qualquer projeto do qual se espere conquistar maior prosperidade e progresso, por isso, muita calma. Nada de se afobar! Leia as cláusulas dos contratos com atenção e evite assinar algo precipitadamente. 
A melhor forma de equilibrar essa onda dissonante que vai marcar o ritmo da primeira quinzena de agosto será ter em vista o significado do signo de Virgem, que é onde o Sol vai ingressar no dia 22 de agosto. Em geral, quando ansiamos por progresso nos movimentamos orientados por tudo que pretendemos conquistar, as recompensas que ansiamos receber, mas perdemos de vista o que temos para oferecer em troca. Acontece que é justamente neste último ponto que encontraríamos o ponto da virada. Busque ser útil em vez de tentar reinar sobre tudo e sobre todos. Prestar serviço é prestar atenção nas tarefas que você desempenha, com dedicação virginiana.
Aproveite a constante repetição de obrigações, que é a rotina, para se aprimorar. Por exemplo, se você digita todos os dias em um teclado de computador, essa é a oportunidade para se esforçar e nunca mais olhar suas mãos enquanto digita – apenas acompanhar a digitação na tela do computador. Essa proficiência ou qualquer outra está ao alcance de quem repete tarefas diariamente, só que para isso é necessário ter vontade de melhorar, em vez de ficar encostado na mesmice e fazer tudo sempre igual e sem interesse. Minha sugestão, portanto, é que você mergulhe de cabeça no que faz de melhor. Você vai trocar o desgosto do tédio pelo gosto de ver esse dom dar frutos.

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