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São Domingos, fundador da Ordem dos Dominicanos

Domingos fundou uma comunidade de monjas e transformou o convento em um centro de pregação contra os herético; toda segunda-feira, um líder religioso para inspirar a semana

O papa o designou a viajar a Languedoc, no sul da França, a fim de reprimir hereges acusados de incendiar igrejas – Reprodução

Domingos
de Gúzman, teólogo espanhol, fundador da Ordem dos Dominicanos, nasceu em
Caleruega, na Espanha, em 1170. Filho de uma família nobre, foi contemporâneo
de são Francisco de Assis. Dedicou-se à vida religiosa aos 25 anos. Nomeado cônego
da catedral de Osma, percorreu a Espanha em pregação. Em 1203, foi encarregado
de acompanhar o bispo de sua diocese em missão oficial à Dinamarca. Na volta, o
papa o designou a viajar a Languedoc, no sul da França, a fim de reprimir os
albigenses (também conhecidos como cátaros), hereges acusados de incendiar igrejas,
profanar imagens de santos e perseguir os católicos. Em Prouille, Domingos
fundou uma comunidade de monjas e transformou o convento em um centro de
pregação contra os heréticos. O padre quis então fundar uma nova ordem
religiosa, baseada
na humildade e penitência. A Ordem dos Irmãos Pregadores foi reconhecida pelo
papa em 1216, com Domingos de Gúzman a sua frente. Os princípios fundamentais da
nova ordem eram a pobreza mendicante e a sólida formação teológica e erudita de
seus membros. O primeiro convento dominicano surgiu em Toulouse, na França, e
Domingos era o exemplo vivo de sua regra, andando descalço e dormindo no chão. A
semente lançada por ele brotou e cresceu com rapidez surpreendente: sua regra
atraiu inúmeros seguidores e espalhou-se por toda a Europa. São Domingos morreu
em Bolonha, em 1221, e foi canonizado em 1234.

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