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Segunda da sabedoria: Gurdjieff

Com apenas 17 anos, Gurdjieff deixou a casa paterna em busca de respostas para seus anseios espirituais; toda segunda, um líder espiritual para iluminar a semana

A maior parte da obra escrita de Gurdjieff foi elaborada em seus últimos dez anos de vida – Reprodução

 Georgii
Ivanovich Gurdjieff, filósofo e mestre espiritual, criou nos anos 20 do século
passado uma escola de pensamento que sintetiza e incorpora elementos de diversas
tradições ocidentais e orientais, como a meditação e as danças realizadas em
círculos. Nasceu
no ano de 1877 em Alexandropol, na Rússia, filho de pai grego e mãe armênia.
Por sua localização, na fronteira com a Turquia, a cidade era berço de uma rica
mistura de tradições, que possibilitaram ao jovem Georgii tomar contato com
diversas formas de conhecimento e espiritualidade,
que seriam fundamentais, mais tarde, à formulação de seus ensinamentos. Excepcionalmente
inteligente, foi preparado por tutores da Igreja Ortodoxa para o sacerdócio.
Mas, com apenas 17 anos, Gurdjieff deixou a casa paterna em busca de respostas
a seus anseios espirituais.
  Em
1883, mudou-se para Tiflis (mais tarde, chamada de Tbilisi), onde começou seus
estudos religiosos e esotéricos. Na sequência, já em Constantinopla (atual Istambul),
conheceu os princípios do sufismo1. De volta a Alexandropol,
permaneceu apenas um ano, para sair em viagem pelo Curdistão e pelo Egito. Na
volta a sua cidade natal, fundou o grupo denominado Buscadores da Verdade,
aprofundando seus estudos esotéricos. Foi na Rússia, entretanto, a partir de
1912, que Gurdjieff conquistou os primeiros discípulos, entre artistas e
intelectuais. Em Fontainebleau, na França, em 1922, fundou o Instituto para o Desenvolvimento
Harmonioso do Homem. Dois anos depois, viajou aos Estados Unidos com um grupo
de 35 alunos. Ali, fez uma série de apresentações de danças sagradas, resgatando
os princípios esquecidos de uma “ciência dos movimentos”. No mesmo ano, depois
de um acidente de carro quase fatal, o mestre reduziu suas atividades. De volta
a Paris, onde se estabeleceu definitivamente, viu seus grupos de alunos se
expandirem cada vez mais.
  A
maior parte da obra escrita de Gurdjieff foi elaborada em seus últimos dez anos
de vida. Boa parte dela nasceu no Café de
la Paix, onde buscava concentração mesmo em meio à agitação. Gurdjieff defendia
que a meditação, uma das bases de sua filosofia, deveria ser integrada ao ritmo
cotidiano. Terminada a Segunda Guerra Mundial, fez a última visita à América do
Norte e, embora doente, continuou seu trabalho até a morte, em Paris, em 29 de
outubro de 1949.

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