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Monoparentalidade: quais são os caminhos e desafios para que mulheres se tornem mães sem um parceiro

Published 05/05/2022
Monoparentalidade: quais são os caminhos e desafios para que mulheres se tornem mães sem um parceiro

Monoparentalidade: quais são os caminhos e desafios para que mulheres se tornem mães sem um parceiro - Pexels

O que está envolvido na escolha de gravidez por produção independente? O Dr. Rodrigo Rosa, especialista em reprodução humana, explica como a prática está cada vez mais comum e responde algumas perguntas frequentes sobre mães solo:

Quais são os caminhos e desafios para que mulheres se tornem mães sem um parceiro

Como saber se posso realmente fazer isso sozinho(a)?

Ao fazer essa pergunta, as pessoas tendem a se concentrar em duas coisas: segurança financeira e apoio da família, amigos e comunidade. “É importante sempre analisar sua renda, segurança no emprego, custos atuais e custos adicionais previstos para ver se a matemática funciona como você espera”, explica o médico.

Quais são meus próximos passos?

O primeiro passo é buscar por um especialista em reprodução humana para auxiliar a mulher nesse processo, que se inicia com a busca por um doador de sêmen. “A doação do sêmen é intermediada por meio de bancos do material que garantem o anonimato do doador e da receptora. No entanto, a mulher pode participar ativamente desse processo através da seleção de características específicas do doador do sêmen, como altura, cor dos olhos e cabelos, etnia, entre outros”.

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Só mulheres podem ter filhos sozinhas?

Segundo o médico, é importante ressaltar que, apesar de menos comum, a produção independente também pode ser realizada por homens, sendo que, nesse caso, o homem que fornece o sêmen e a doação anônima do óvulo é necessária, assim como a busca por uma barriga solidária, ou seja, uma mulher que esteja disposta a gestar o bebê.

Que outros especialistas devo consultar?

“É importante ressaltar que a decisão de optar pela produção independente deve ser muito bem pensada e discutida com um especialista em reprodução humana e um psicólogo”, diz o médico. “Isso porque, além da maternidade ser uma tarefa árdua que, nesse caso, deverá ser enfrentada sozinha, a gravidez por produção independente ainda é alvo de grande preconceito por parte da família, amigos e sociedade no geral, o que pode causar um grande impacto na saúde mental da mulher”, finaliza.

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