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10 poemas profundos de Fernando Pessoa que propõem uma reflexão importante para a vida

O escritor é considerado um dos maiores poetas da língua portuguesa e da literatura universal

O poeta ficou conhecido também pelos seus heterônimos – Pexels

Ao lado de Luís de Camões, dono da obra consagrada por milhares de críticos “Os Lusíadas”, Fernando Pessoa leva o título de um dos maiores poetas da língua portuguesa e também de um dos maiores escritores da literatura universal.

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Nascido em Lisboa, em junho de 1888, Pessoa ficou muito conhecido pelos seus heterônimos Álvaro de Campos, Ricardo Reis, Alberto Caeiro, além de um semi-heterônimo, Bernardo Soares, que seria o próprio Pessoa, um ajudante de guarda-livros da cidade de Lisboa e autor do “Livro do Desassossego”, uma das obras fundadoras da ficção portuguesa no século 20.

O mais interessante era a complexidade que o poeta dava aos seus heterônimos. Cada um representava um personagem completo, com biografias próprias, estilos literários distintos e diferentes visões da vida!

Relembre 10 vezes em que, seja por versos, estrofes completas ou poemas inteiros, publicados pelos diferentes personagens, Fernando Pessoa propôs uma reflexão válida até os dias de hoje.

1) “Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido”

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2) “Toda a poesia – e a canção é uma poesia ajudada – reflete o que a alma não tem. Por isso a canção dos povos tristes é alegre e a canção dos povos alegres é triste”

3) “Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?”

4) “Ter opiniões é estar vendido a si mesmo. Não ter opiniões é existir. Ter todas as opiniões é ser poeta”

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5) “Adoramos a perfeição, porque não a podemos ter; repugna-la-íamos se a tivéssemos. O perfeito é o desumano porque o humano é imperfeito”.

6) “Segue o teu destino…
Rega as tuas plantas;
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
de árvores alheias”

7) “Trago dentro do meu coração,
Como num cofre que se não pode fechar de cheio,
Todos os lugares onde estive,
Todos os portos a que cheguei,
Todas as paisagens que vi através de janelas ou vigias,
Ou de tombadilhos, sonhando,
E tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu quero”.

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8) “Somos do tamanho de nossos sonhos”

9) “O sorriso!
Esse, você deve segurar,
não o deixe ir embora, agarre-o!”

10) “Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu”.

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