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Conexão que cura

Para o precursor da terapia floral, o médico inglês Edward Bach, cultivar a ligação com a essência divina presente na alma é a melhor forma de conquistar a paz e a saúde. Conheça parte dessa sabedoria, publicada na Coletânea de Escritos de Edward Bach (ed. Flower Remedy Programme)

Edward Bach – Reprodução
Dr. Bach costumava dizer que dentro de cada pessoa reside uma chama do Divino (o Eu Superior, imortal), e quanto mais próximos e conectados a ela estivermos, maior a paz, a felicidade, o amor e a saúde que teremos – pois tendo essa essência as mesmas características e poderes do Divino, ela nos conduziria sempre pelo caminho do amor e da paz. “Nosso objetivo de vida é obedecer aos ditames do nosso Eu Superior”, afirmava o médico. Quando os direcionamentos da alma são renegados, a mente, com seus diversos estados de espírito, assume o controle. Com isso, a preocupação, a ansiedade, o medo e outras mazelas se instalam.
O grande legado que Dr. Bach deixou, e que deu origem aos principais alicerces da terapia floral, é o de que as doenças são consequência desse conflito entre o Eu Espiritual e o Eu Mortal, ou seja, entre a alma e a mente. Todo o tratamento, portanto, é focado em reconectar as duas
partes. “Nesse sistema de cura, não importa qual é a doença: é o estado de espírito do paciente, o seu estado mental, que deve ser tratado”. De acordo com o médico, a mente revela os sintomas, o curso e o estabelecimento de uma doença e, quando ela é tratada, muitos distúrbios
podem ser evitados. “Todos sabemos que a dor, por exemplo, tem um efeito diferente sobre pessoas diferentes: algumas ficam assustadas; outras, deprimidas; outras ainda, mal-humoradas; algumas desejam ficar sozinhas; algumas querem ser mimadas; e é esse estado de espírito, e não o simples fato de que estão sentindo dor, que nos diz qual o remédio de que elas precisam para a verdadeira cura”, escreveu. Rastreando essas emoções e cuidando de cada uma delas, o indivíduo é levado a lembrar do seu Eu Superior, e, indiretamente, entra na sintonia da cura.
Para Dr. Bach, as doenças principais do homem têm origem no orgulho, na crueldade, no ódio, no egoísmo, na ignorância, na instabilidade e na ambição. “Se considerarmos cada uma delas, veremos que todas são contrárias à Unidade”. Por isso, desenvolver o amor universal é curativo. “Cada ser humano, não importa seu estado evolutivo, é filho do Criador. Por mais vil que um homem possa parecer, devemos lembrar que ele também tem a Centelha Divina dentro de si”, falava o mestre. Além disso, Dr. Bach sempre alertava seus pacientes sobre a importância de manter a própria individualidade e de não interferir na das demais pessoas para garantir que todos estivessem em conexão com o verdadeiro eu interior. “Podemos tornar essa jornada uma alegre aventura se percebermos que só alcançamos a liberdade ao concedermos liberdade”, destacava.
Para desfazer-se desses elos que tiram o poder pessoal e nos desconectam do amor universal e da nossa essência divina, o médico insistia: “O melhor método para aprender isso é por meio da meditação e da reflexão tranquilas”. Segundo ele, essas práticas nos colocam em uma atmosfera de paz que permite ouvir a intuição com maior clareza e, naturalmente, nos orienta de acordo com seus desejos.
Edward Bach nasceu em 1886, na cidade de Moseley, na Inglaterra. Formou-se em medicina e cuidou dos feridos da 1ª Guerra Mundial. Tornou-se bacteriologista e, em 1919, ingressou no Hospital Homeopático de Londres, especializando-se em patologia. Com o objetivo de tratar a mente humana a m de curar as doenças, buscou ajuda na natureza. Percebeu que as ores tinham características parecidas com as dos homens e se fossem usadas em uma composição natural, poderiam ajudar a tratar das emoções negativas. Foi assim que criou a terapia oral em 1928. Nos escritos que deixou, percebe-se que o foco dos seus estudos era o contexto espiritual dos seres humanos. Faleceu de sarcoma em 1936. Saiba mais em: healingforais.com.br

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