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Consciência plena

A dificuldade de manter o foco, já no começo do século passado, chamava a atenção do mestre russo George Ivanovitch Gurdjieff

Consciência plena – Shutterstock

O termo mindfulness, cada vez mais em voga nos dias de hoje, já era motivo de refl exão – e preocupação – para o filósofo George Ivanovitch Gurdjieff . Segundo ele, se o homem não está atento ao presente, não é capaz de se conectar ao que realmente importa. O mestre dizia que um dos motivos dessa “falta” de foco seria a agitação do mundo exterior. E oferecia uma maneira prática de escapar desse ladrão de consciência: educando a percepção dos sentidos. Mais exatamente observando, dia a dia, como se manifestam nossos três centros: mental, emocional e sexual. As dificuldades no trabalho podem surgir, por exemplo, quando o centro emocional se sobrepõe ao mental – é quando o coração fala alto demais e não damos ouvidos à razão. Ao separar as mensagens que recebemos desses centros, identificando em qual deles está a origem dos problemas, aumentamos a chance de responder de maneira mais equilibrada às diferentes situações.

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Centro mental: é o responsável pelos pensamentos e pela atividade cerebral. Ao se sentir lento e desatento, se exercite aprendendo um idioma ou fazendo palavras cruzadas, por exemplo. No momento da aceleração mental, faça ioga, pratique meditação ou outra atividade que promova a introspecção.
Centro emocional:  é o aspecto ligado aos sentimentos e à expressão das emoções. Avalie se você não é uma pessoa excessivamente sensível ou, ao contrário, que age motivada por impulsividade ou raiva. Procure adequar suas reações aos estímulos externos com o uso da razão e do pensamento ponderado.
Centro fisiológico-sexual: engloba todas as funções biológicas. Comer demais, dormir de menos, se deixar dominar pela libido, todos os excessos ou carências físicas são sinais de desarmonia. Perceba os momentos em que se deixa levar pelas compulsões e tente descobrir se elas não são resultado de desequilíbrios nos outros dois centros, mental e emocional.
PARA SABER MAIS:
ESCOLA GURDJIEFF SÃO PAULO