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Coronavírus: menina de 9 anos costura máscaras e faz doação para moradores de rua em Sorocaba, SP

Confira a trajetória da garota que uniu seu gosto pela costura à solidariedade durante a pandemia do coronavírus

Menina de 9 anos costura máscaras e doa para moradores de rua – Priscila Sanches de Almeida/Arquivo pessoal

Apesar do caos que a pandemia do coronavírus está causando, existem algumas histórias inspiradoras que nos motivam a continuar otimistas em plena quarentena. É o caso de Maria Luisa Almeida Lopez, menina de apenas 9 anos que desenvolveu suas próprias máscaras de tecido especialmente para doar aos moradores de rua da cidade de Sorocaba, no interior de São Paulo.

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Maria Luisa costura desde os sete anos, e desta vez, decidiu colocar seu talento para jogo em uma ação solidária. Lindo, não? A ideia surgiu quando a menina conheceu o projeto social chamado “Juntos Somos Mais”, que estava produzindo máscaras para doação, e resolveu se inspirar.

Priscila Sanches de Almeida, mãe de Maria Luisa, contou ao portal do G1 que a meta diária da filha é produzir cinco máscaras por dia. Ainda segundo a progenitora, a professora de Maria, que também participa de um projeto solidário, se mobilizou e está disponibilizando à aluna os tecidos e elásticos, também doados.

“Ela acha normal costurar e não tem noção de que é tudo isso, de tudo que está fazendo. Para ela, é como se estivesse brincando. A gente fica feliz”, explicou Priscila ao jornal.

Maria Luisa, que também é escoteira, não poderia deixar de se pronunciar sobre o projeto. “É legal e fácil, costuro desde os 7 anos. Já costurei roupa para mim, para boneca, roupa para minha cachorra e as máscaras. Eu gostei mais de fazer a máscara, estou fazendo para doar.”, contou a menina.

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Parabéns, Maria Luisa! Se você não pode ajudar como ela, faça a sua parte! Fique em casa, lave as mãos e passe essa mensagem ao próximo.

 

 

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“Ela acha normal costurar e não tem noção de que é tudo isso, de tudo que está fazendo. Para ela, é como se estivesse brincando. A gente fica feliz”, comenta.

Quando Ana Paula Pádua, uma das idealizadoras do projeto, soube do interesse de Malu, ficou impressionada que uma menina tão nova pudesse querer ajudar na causa.

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“A mãe dela entrou em contato comigo e contou. Eu indaguei: ‘menina tem 9 anos?’ e fiquei impressionada. Aparece uma menininha dessas querendo ajudar é algo inacreditável”, afirma.

Priscila conta que Malu sempre teve interesse em costurar e, no começo, produzia roupinhas para as bonecas dela.

“Ela costura tapa-olho, fez aulinhas de moda pet e faz coisas pequenas, porque ela gosta de cachorro, faz roupas para ele. Ela gosta de criar, de costurar. Ela senta e costura”, explica.

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“Desde pequena ela pede para costurar. Eu não costuro, não sei nem pôr linha na agulha. Ela queria na máquina, mas costurava na mão e, quando fez 7 anos, foi para a máquina.”

Além disso, Maria Luisa é escoteira e, no grupo, tem especialidade de costura. “É legal e fácil, costuro desde os 7 anos. Já costurei roupa para mim, para boneca, roupa para minha cachorra e as máscaras. Eu gostei mais de fazer a máscara, estou fazendo para doar”, conta a menina.

O projeto que Malu participa surgiu através da ideia de quatro amigas que decidiram se unir e ajudar as pessoas que precisam.

Ana Paula contou ao G1 que uma das amigas resolveu doar os tecidos para fazer as máscaras e lançou a ideia em um grupo.

“Começamos o projeto na segunda-feira (6) com quatro pessoas e hoje já contamos com aproximadamente 12 pessoas. Nosso maior desafio tem sido conseguir comprar elástico, pois, assim como as máscaras e o álcool em gel, ele também está escasso no mercado. Então, estamos pedindo a doação das pessoas, se tiverem um pouco em suas casas. Quanto mais matéria-prima, mais máscaras serão produzidas”, comenta.

Ana Paula afirma também que, em quatro dias, o projeto conseguiu produzir mais de 600 máscaras com somente quatro voluntários. Como o número está crescendo, ela acredita que irão produzir muito mais.

“Tudo que é produzido é imediatamente doado para os lixeiros, moradores de rua, hospitais e os haitianos que residem em Sorocaba. Nosso propósito é atingir o maior número de pessoas carentes possíveis.”

Ela ainda ressalta que os moradores que tiverem interesse em participar do projeto ou ajudar com doações podem entrar em contato através das redes sociais “Juntos somos mais”.