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Quarentena sem pelos! Dermatologista aponta perigos da cera quente caseira e dá alternativas para depilação durante isolamento

A dermatologista Dra. Hellisse Bastos chama atenção para os riscos de se realizar a depilação em casa, em especial com cera quente

Depilação caseira com cera quente não é a melhor opção para se livrar dos pelos – Reprodução / MF Press Global

O isolamento social para reduzir a contaminação com o novo coronavírus fez com que muitas mulheres ficassem em casa, sem a possibilidade de recorrer a tratamentos em salões de beleza e clínicas de estética.

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Contudo, mesmo em meio à pandemia do COVID-19, ainda se fazem necessários os cuidados com o corpo, que não devem ser negligenciados. Por isso, muitas mulheres têm procurado métodos de depilação caseira, para manterem a higiene e a autoestima em dia.

A Dra. Hellisse Bastos, dermatologista e especialista em cuidados para a pele e cabelos, salienta que, no entanto, há uma série de riscos associados nos processos mais conhecidos de depilação caseira e todo o cuidado deve ser tomado: “Depilação em casa pode dar hipercrominia pos inflamatória, que são desordens na pigmentação devido uma produção excessiva de melanina, causando manchas a área e foliculite, além do risco de queimaduras por cera quente ou lesão de pele.”

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Cremes depilatórios deve ser usados de maneira ocasional

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A especialista ressalta que por se tratar de um produto químico, não deve ser usado com frequência: “O creme depilatório pode ser um grande aliado para situações emergenciais, mas devem ser tomadas precauções e não pode ser usado com frequência. Usar o creme depilatório semanalmente pode trazer irritação e problemas diversos de pele. Antes do uso, é imprescindível fazer o teste em uma pequena área da pele, aplicando uma pequena porção e observando a reação. Também é fundamental ler o rótulo e seguir rigorosamente as instruções do fabricante, para não deixar o creme por mais tempo que o recomendado e causar lesões”.

Depilação à laser ainda é o melhor método

Entre todos os métodos depilatórios, a Dra. Hellisse Bastos aponta a depilação à laser como o mais seguro e mais eficaz: “O método mais adequado e que eu considero ideal é a depilação definitiva a laser. Contudo, embora ele seja o mais seguro, é importante ressaltar que se tratando de depilação não tem forma totalmente segura de o fazer, todas têm prós e contras e oferecem algum tipo de risco, no entanto, a depilação à laser é a mais segura e a que oferece melhores resultados.”

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Quanto à periodicidade da depilação à laser, a especialista destaca: “A depilação à laser é feita 1 vez por mês durante 8 a 10 meses e depois tem que fazer a manutenção de 6 em 6 meses.”

Método caseiro mais seguro é a cera fria

Com as clínicas e spas fechados devido à pandemia do covid-19, é preciso encontrar métodos alternativos caseiros para manter a depilação em dia: “Agora é hora de recorrer a uma depilação realizada eventualmente e para isso prefiro a depilação com cera fria mesmo. E após, aplicar produtos calmantes e anti-inflamatórios. Hoje é possível comprar a cera fria pronta na farmácia. Dê sempre preferência para aquelas que contenham em sua composição ativos calmantes como camomila, erva-doce e cidreira.”

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Sobre a Dra. Hellisse Bastos

Hellisse Bastos é mineira, médica dermatologista especializada na área estética em cuidados com pele e cabelos e procedimentos como aplicação de toxina botulínica, preenchimento por meio da técnica de MD Codes e cosmiatria e se dedica ao estudo da fisiologia da humana, envelhecimento e os processos biológicos que o envolvem. 

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