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Estudantes brasileiras criam absorvente biodegradável

Alunas contam que a ideia é desenvolver cooperativa para produção de absorvente biodegradável; o custo do produto é de apenas R$ 0,02

Estudantes brasileiras desenvolvem absorvente biodegradável – Reprodução / Metrópoles

Que demais! Camily Pereira e Laura Drebes, alunas do ensino médio no Instituto Federal do Rio Grande do Sul, em Osório (RS), tiveram uma iniciativa que, além de sustentável, pode ajudar muitas mulheres: as estudantes desenvolveram um tipo de absorvente biodegradável. E o custo de produção? Apenas R$ 0,02!

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Estudantes brasileiras criam absorvente biodegradável

Em entrevista ao Metrópoles, as adolescentes explicaram como a ideia surgiu. Acontece que Camily descobriu que, quando mais nova, sua mãe precisava recorrer a métodos diferentes (e mais baratos) durante o período de menstruação, porque não tinha condições financeiras para pagar absorventes. Por isso, a filha quis criar algo que ajudasse mulheres de baixa renda.

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Porém, elas também queriam mudar a realidade em relação ao meio ambiente. “Mulheres usam uma média de 10 mil absorventes na vida, que demoram de 100 a 500 anos para se decompor em função dos componentes plástico e aditivos químicos. Mas a menstruação ecologicamente correta ainda é um luxo”, explicou Camily.

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Para fazer o produto, estudaram durante 1 ano. Descobriram que materiais desperdiçados por empresas tinham alto poder de absorção; poderiam ser úteis. Camily e Laura substituíram o algodão usado em absorventes tradicionais por fibra do caule da bananeira e do açaí de juçara, que tem o custo benefício muito melhor.

Elas pretendem criar uma cooperativa para produção de absorventes. “Para as mulheres, essa iniciativa é de suma importância para promover o pertencimento na comunidade, a geração de empregos e o empreendedorismo sustentável.”

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