Na Flórida, grávida enfrenta força de furacão Ian para dar à luz em hospital
A jovem Hanna-Kay Williams, de 22 anos, e familiares enfrentaram os ventos fortes do furacão Ian para chegar à maternidade em Melbourne, Flórida

A jovem Hanna-Kay Williams, de 22 anos, e familiares enfrentaram os ventos fortes do furacão Ian para chegar à maternidade em Melbourne, Flórida
Uma mulher é capaz de tudo por seus filhos, mesmo que a condição seja encarar um furacão que atingiu ventos de até 250 km/h. Este é o caso de Hanna-Kay Williams, de apenas 22 anos, que resistiu à ventania, destroços e inundações provocadas recentemente pelo furacão Ian na região da Flórida, no sudoeste Estados Unidos, para dar à luz sua filha.
Hanna-Kay Williams começou a sentir contrações durante a noite desta última terça-feira, 27 de setembro. Já em trabalho de parto, a gestante alertou sua mãe e seu noivo. Os familiares seguiram em direção ao Health First’s Holmes Regional Medical Center, localizado na cidade de Melbourne, Flórida, hospital sem fins lucrativos.
A jovem Hanna conta que, durante o trajeto, precisaram desviar de árvores caídas e enfrentar alagamentos nas ruas da cidade. “Decidimos ir ao hospital às 2 da manhã porque foi quando as contrações realmente começaram […] Eu tentava controlar a respiração, porque o carro balançava com o vento e a chuva estava intensa, mas meu noivo é um ótimo piloto, então eu sabia que estava em ótimas mãos”, disse a gestante.
Após mais de 20 horas em trabalho de parto e sem dilatação suficiente, os médicos que atenderam Hanna indicaram que a mulher fosse submetida a uma cesariana. Neste ponto, os profissionais da área da saúde indicaram que o bebê estaria passando pelo chamado sofrimento fetal, caracterizado pela falta de oxigênio para o feto.
“Ficou muito claro que a minha dilatação não era suficiente e não seria possível fazer o parto natural […] “Foi um pouco decepcionante porque eu estava me preparando para fazer o parto natural, mas eu sabia que a cesariana seria o melhor para mim e meu bebê”, disse Hanna.
Em meio ao furacão Ian, nasce a pequena Wajiha, felizmente saudável. O nome da pequenina foi escolhido pelo noivo de Hanna, o pai do bebê, e significa “mulher bonita” e “gloriosa”. “Nós embarcamos numa jornada para encontrar o nome mais exclusivo. Ele escolheu. Hoje, quando olhamos para ela e chamamos seu nome, sabemos que foi a escolha perfeita”, finalizou a mãe.