Cachorros podem comer chocolate? Veterinário explica
De acordo com especialistas, o doce, famoso na Páscoa, contém teobromina, uma substância que pode intoxicar os animais, causando vômitos e diarreia
Está chegando aquela época do ano em que todas as casas ficam lotadas de ovos de Páscoa! Na visão da maioria das pessoas, esse é momento perfeito para focar somente em se empanturrar com as diversas opções do doce. No entanto, pela perspectiva dos pais de pets, o período pede mais atenção aos animais. Isso porque, de acordo com especialistas, o chocolate pode ser prejudicial para os cachorros
“Para os humanos, quanto mais cacau, mais saudável; para os pets, é justamente o contrário”, apontou o médico-veterinário Gustavo Quirino, ao portal ‘Cães e Pets’.
Cachorros e chocolate não combinam
Os profissionais afirmam que é contraindicado deixar os cães comer esse doce, pois ele é tóxico para os bichinhos. “O chocolate contém teobromina, uma substância que os pets não conseguem metabolizar corretamente. Ela é semelhante à cafeína e atua como um estimulante, mas nos animais há a potencialização desse efeito, podendo causar sérios danos à saúde”, explicou.
Esses impactos, no entanto, dependem da quantidade ingerida pelo cachorro. De acordo com especialistas, só um pedaço já pode provocar vômitos, diarreia e, até mesmo, pancreatite. Já porções maiores, atacam o sistema cardíaco e causam convulsões. Além disso, é necessário se atentar ainda mais com os chocolates mais amargos, que apresentam maior concentração de teobromina. Os profissionais ainda ressaltam que, apesar de não ter cacau, o tipo branco também deve ser evitado, pois contém açúcar e leite.
Sinais de que seu pet está com intoxicação
Caso o seu cão tenha consumido chocolate escondido, ele irá apresentar sintomas, como: aumento da frequência cardíaca, respiração ofegante, alteração temperatura corporal, tremores ou hiperatividade. Esses sinais começaram a surgir de duas a quatro horas após a ingestão e podem durar até 72 horas. Por isso, é crucial que o animal passe por uma avaliação médica logo depois do primeiro indicio de envenenamento pelo doce. Assim, um profissional poderá indicar o tratamento adequado.
* Texto sob supervisão de Lilian Coelho Maffei
