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Aurora boreal no Brasil? Entenda o fenômeno que ocorreu no céu de SP – Reprodução / G1 / Foto: Nícolas Schukkel

Os moradores de Itanhaém, cidade localizada no litoral sul do estado de São Paulo, tiveram o privilégio de assistir nos céus o que foi comparado com o fenômeno extraordinário das auroras boreais, e ainda em plena luz do dia. Mas, como você deve saber, não existem evidências de auroras boreais no Brasil — elas costumam aparecer em países com temperaturas baixas, como Noruega. Pensando nisso, como chamamos os desenhos que surgiram no céu de Itanhaém?

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Entenda o fenômeno que ocorreu no céu de Itanhaém, SP

Nícolas Schukkel, de 27 anos, é o nome do fotógrafo responsável por captar as imagens belíssimas diretamente de Itanhaém, SP. O artista conta que, coincidentemente ou não, passou a notar a aparição desta ‘aurora boreal brasileira’ justamente ao final do mês de fevereiro desde 2016, quando fez suas primeiras fotos do céu pintado.

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“Existe um fenômeno que acontece exclusivamente entre as duas últimas semanas de fevereiro, durando de 3 a 4 dias. Este fenômeno que parece uma ‘sombra’ no céu é um raio anticrepuscular (ao contrário do raio crepuscular, que surge aonde o sol está se pondo, o anticrepuscular acontece do lado oposto ao pôr do sol)⁣.”, explica Nícolas.

O artista também tem seu chute sobre a origem do fenômeno: “Essa sombra, que geralmente é causada pelas nuvens, no nosso caso é causada pela Serra do Itatins, em Peruíbe-SP. É um pico extremamente alto que temos na região (acima dos 1.000 m, segundo mapa topográfico) e, exclusivamente neste período do ano, o ‘trajeto’ do Sol (o movimento da Terra) passa por ‘trás’ do pico da serra”. Muitos dos seguidores de Nícolas compararam o fenômeno com as famosas auroras boreais.

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Para o portal de notícias G1, o climatologista Rodolfo Bonafim confirmou que se tratam de raios anticrepusculares, que acontecem durante o pôr do sol. O profissional explica que os raios solares dão a ilusão de que se juntam em algum momento pela distância — o que não acontece. “É como quando observamos uma linha de trem. No fim, parece que a trilha vai se juntar, mas não junta”, explicou.

Confira a publicação:

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